A subvariante BA.2 do novo coronavírus circula em Minas Gerais, mas sem efeitos práticos na curva de casos e mortes pela Covid-19. É o que garantiu o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti Vitor, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (1º).

De acordo com o chefe da Saúde, havia um receio de que esse subtipo causaria uma nova onda de infecção e óbitos em Minas. Na Europa, sobretudo na França e no Reino Unido, houve efeitos na onda.

“A gente estava com medo de ter um novo pico. O que a gente está sentindo, assim como a delta não mudou nosso parâmetro e mudou na Europa, que a BA.2 também não vai. Isso dá uma tranquilidade para tomar as decisões”, afirmou Baccheretti. 

Entre as decisões tomadas pelo Estado está o fim da obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados. A partir de maio, o item não será mais obrigatório em ambientes sem circulação de ar em qualquer circunstância. 

Atualmente, somente as cidades com 80% de cobertura com a segunda dose e 70% com a terceira podem flexibilizar o uso das máscaras em locais fechados. 

A BA.2 é um subvariante da ômicron. Atualmente, ela representa cerca de 80% dos casos mundo afora, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Há uma dificuldade para detectar essa variante, porque os testes para detecção do vírus não distinguem os casos de BA.2 daqueles referentes à variante delta. 

A primeira detecção dessa sublinhagem aconteceu nas Filipinas, em novembro do ano passado.