A energia elétrica residencial, impactada pela bandeira vermelha patamar 1, foi a grande vilã da inflação em Belo Horizonte e região no mês de junho, de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (10).
Entre janeiro e abril de 2025, a RMBH estava no topo do ranking de maior IPCA acumulado em 12 meses. Mas em maio o indicador teve uma queda na capital mineira, fazendo com que deixasse de deter o título de cidade com maior inflação no país.
O indicador para a Região Metropolitana de BH ficou em 0,53%, bem acima da média calculada para o Brasil, que foi de 0,24%. Desta forma, a capital mineira volta a registrar a maior inflação acumulada em 12 meses entre todas as 16 áreas analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), calculada em 5,70% - enquanto a média nacional é de 5,35%.
A energia elétrica residencial (8,57%) provocou o maior impacto individual positivo na inflação de Belo Horizonte em junho - 0,33 ponto percentual (p.p.). Além disso, o aluguel residencial subiu 0,82% e a gasolina aumentou 1,56% - dois itens que também possuem grande peso no cálculo do IPCA. O transporte por aplicativo foi o item com maior alta: 14,52%.
Já no grupo Alimentação e bebidas houve uma deflação de 0,45%, mostrando que o consumidor tem sentido um pequeno alívio na hora de fazer as compras no sacolão ou no supermercado. As principais quedas foram batata-inglesa (-9,68%), ovo de galinha (-6,62%), arroz (-4,00%) e café moído (-2,55%).
Veja os 10 itens que mais subiram em BH em junho:
- Transporte por aplicativo +14,46
- Manga +14,41
- Energia elétrica residencial +8,57
- Táxi +6,54
- Passagem aérea +5,19
- Pão de forma +4,80
- Peixe - tilápia +4,02
- Costela +3,28
- Mandioca (aipim) +3,01
- Sardinha em conserva +2,96
Veja os 10 itens que mais caíram em BH em junho:
- Cenoura -17,26
- Laranja - lima -15,86
- Laranja - pera -14,96
- Batata-inglesa -9,68
- Colchão -7,95
- Ovo de galinha -6,62
- Brócolis -6,55
- Uva -5,87
- Linguiça -4,52
- Arroz -4,00