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Centro de BH enche na Black Friday e comércio aposta em mais movimento no sábado

Ruas ficaram cheias no início da tarde, embora lojas não tivessem movimento intenso

Por Gabriel Rodrigues
Publicado em 26 de novembro de 2021 | 14:19
 
 
 
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No início da tarde desta sexta-feira (26), as ruas do Centro de BH, especialmente ao redor da Praça Sete, estavam cheias de consumidores, durante a Black Friday. Enquanto muitos circulavam dando uma rápida olhada nas vitrines, alguns carregavam múltiplas sacolas ou caixas de TV.

O movimento satisfaz o comércio, avalia o Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas BH), que espera um crescimento de 3% de vendas em relação a 2020, que teve uma Black Friday com resultados considerados medianos pelo sindicato. “Esperamos um aumento de vendas pela internet. Ontem foi fraco, não atendeu a nossa expectativa, mas hoje, desde a manhã, já tivemos mais movimento. Ainda é cedo para um levantamento, porque ainda teremos sábado, domingo e algumas lojas terão oferta até domingo”, avalia o presidente da entidade, Nadim Donato.

Em uma loja de roupas na rua São Paulo, as clientes formavam filas para aproveitar a promoção. A gerente, Kênia Lisboa, atribui a movimentação ao crescimento da marca nas redes sociais durante a pandemia — hoje, o perfil do local no Instagram ultrapassa um milhão de seguidores e faz propaganda das ofertas. Mesmo com a clientela em peso, Kênia analisa que esta Black Friday não alcançará os números da edição de 2020, mesmo com menos restrições de funcionamento ao comércio. “Hoje, estamos vendendo de 20% a 30% do habitual. Mas ainda não chegam ao que foi a Black Friday do ano passado para a gente, acho que as pessoas estão sem dinheiro”, completa. 

A maior parte das outras lojas da região tinha menos clientes, mesmo com as ruas cheias. A vendedora Adriana Brito, 24, chegou ao Centro por volta das 7h e pretendia bater perna em busca de ofertas até as 14h. “Vim olhar o que está valendo a pena. Encontrei algumas roupas e decoração de casa, mas a cada ano que passa as coisas ficam mais caras na Black Friday. Achei as ruas cheias, mas as lojas nem tanto, imagino que por causa do preço das coisas”, diz. 

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) espera que a Black friday injete R$ 2,11 bilhões na economia da capital. Pesquisa divulgada pela entidade na última semana mostrou que os itens mais buscados pelo consumidor na época de ofertas são eletrodomésticos e itens de vestuário

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