A cobrança feita por alguns restaurantes em Belo Horizonte para que as crianças utilizem parquinhos e áreas de recreação não é unanimidade entre os pais.
Se alguns avaliam a cobrança como uma forma de garantir o lazer enquanto os filhos se divertem, outros adultos consideram as taxas injustas.
Veja, abaixo, onde o uso é pago ou gratuito.
Com cobrança
- Paladino: valores variam em torno de R$ 30 a R$ 60 para uso de parquinho com brinquedos de madeira, passeio de pônei, trilha na mata e brincadeiras com animais. Av. Gildo Macedo Lacerda, 300 - Braúnas;
- Mercado da Boca: preços variam entre R$ 22 a R$ 38 para uso de playground com brinquedos tradicionais e fliperama e participação em atrações especiais nas unidades dos bairros Castelo, Buritis e Cidade Nova;
- Choperia Almanaque: taxa de R$ 9,90 de segunda a sexta-feira e de R$ 15,90 aos finais de semana para uso dos brinquedos e participações em brincadeiras na unidade da rua Pium-i. Casa conta com videomonitoramento no espaço kids. Rua Pium-Í, 675 - Cruzeiro, Belo Horizonte;
- Baby beef: valor de R$ 15. Av. Cristiano Machado, 4000 - União, Belo Horizonte;
- Restaurante Boi Vitório: Av. Afonso Pena, 4374 - Mangabeiras;
- Coco Bambu (Minas Shopping): R$ 20 - Avenida Cristiano Machado 4000 - União;
- Prainha Butiquim: Rua Moisés Kalil, 209 - Buritis, Belo Horizonte;
Lazer gratuito
- Tudo na Brasa: recreação gratuita, mas com limitação de 15 a 20 crianças brincando simultaneamente;
- Amarelin Beagá - Av. Prudente de Morais, 920 - Santo Antônio;
- Xapuri - Rua Mandacarú, 260 - Trevo, Belo Horizonte;
- Boi Werneck - Av. Professor Mário Werneck, 678 - Estoril
- Dásos - R. Ponte. Nova, 317 - Colégio Batista;
- Jardim de Minas - Rua Noraldino de Lima, 581 - Aeroporto
- Nino Pizzaria - Rua Coronel José Benjamim, 824 - Padre Eustáquio;
Diferencial
Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Minas, Matheus Daniel diz que o serviço é um diferencial para as casas que investem no ramo. Ele afirma que não há orientação ou recomendação da instituição sobre como deve ser a oferta de recreação.
“É algo muito particular, se o restaurante oferece uma boa qualidade de serviço, é uma cobrança justa. Quando tem música ao vivo, que também é uma atividade acessória, as pessoas pagam pelo couvert”, comparou.
Segundo ele, o investimento já é comum em muitos estabelecimentos, até mesmo para ampliar a capacidade. “É uma tendência para os restaurantes que atendem famílias, entendendo do que o mercado necessita e o que o cliente deseja”, argumenta.