Após a bacharel em direito Maria Nazaré Paulino, de 58 anos, relatar que sofreu ataques racistas proferidos por um motorista da Uber, quando ela se preparava para embarcar na região Centro-Sul de Belo Horizonte, a empresa de aplicativos de transporte relatou que desativou o condutor de suas atividades.
Por meio de nota, a Uber falou que está à disposição das autoridades e que não tolera discriminação em suas viagens. "A empresa reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app”, escreveu a empresa por meio de nota enviada à imprensa.
A Polícia Civil destacou, por sua vez, que o suspeito do crime já foi identificado e intimado a depor. As investigações estão em andamento na Delegacia Especializada de Investigação de Crimes de Racismo, Xenofobia, LGBTfobia e Intolerâncias de Belo Horizonte.
Relembre
Maria Nazaré Paulino relata ter sido chamada de “preta vagabunda” por um motorista de aplicativo, que recusou a viagem por ela ser negra. O fato ocorreu na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da tarde doa dia 17.
No dia seguinte, a mulher denunciou as ofensas racistas. Na última quarta-feira (21), ela prestou depoimento na Polícia Civil. Na quarta-feira (27), Maria retornou à delegacia para prestar o segundo depoimento.