O presidente Jair Bolsonaro sentiu-se mal nesta segunda-feira (28) e foi levado para o Hospital das Forças Armadas (HFA) para receber atendimento. O chefe do Executivo teria sentido dores abdominais. Antes de ser levado à unidade para realizar exames, ele foi atendido por uma equipe de médicos do Palácio do Planalto. Na manhã desta terça-feira (29), o presidente recebeu alta e voltou para o Palácio da Alvorada, residência oficial.
O episódio ocorre em um dia agitado para o presidente da República. Também nesta segunda-feira (28), ele decidiu exonerar, a pedido, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, e trocar o comando da Petrobras. Joaquim Silva e Luna dará lugar a Adriano Pires na companhia. No caso do MEC, ainda não há substituto designado.
Na noite desta segunda-feira ele participaria do evento que filiou os ministros Tarcísio Gomes de Freitas e Damares Alves ao Republicanos. Com o problema de saúde, porém, ele não compareceu. Durante o evento, o presidente do partido, Marcos Pereira, citou o episódio ao saudar a prrimeira-dama Michelle Bolsonaro. "Receba meus cumprimentos e as nossas orações. Tenho certeza que o presidente está bem. São apenas alguns exames que ele está fazendo, por isso não está presente aqui", disse Pereira.
Nesta terça-feira, Bolsonaro viajaria para Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, para participar de um evento para regularização fundiária no Estado, no assentamento Itamarati.
Eu seu Twitter, no fim da noite desta segunda, o filho do presidente e senador Flavio Bolsonaro (PL) fez uma publicação sobre a situação do pai com a hashtag #OrandoPeloPresidente. Confira a postagem:
As consequências da tentativa de homicídio por um ex-militante do psol continuam trazendo transtornos à saúde do meu pai @jairbolsonaro . Mas o mal nunca venceu nem vai vencer o bem! #OrandoPeloPresidente pic.twitter.com/CD556U9JbT
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 29, 2022Outros episódios de problemas de saúde
Em janeiro, Bolsonaro foi internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ser diagnosticado com uma obstrução intestinal. Na ocasião, o médico que cuidava do presidente apontou que ele não teria mastigado camarões que ingeriu e, por isso, sofreu com o problema. O presidente teria sentido dores abdominais, ainda em Santa Catarina, e precisou antecipar o fim da folga. Ele embarcou em direção a São Paulo ao lado de familiares e da comitiva.
O presidente tem enfrentado diversos episódios de problemas intestinais desde que foi vítima de uma facada no dia 6 de setembro de 2018, durante a campanha eleitoral em que foi eleito presidente da República. Desde então, ele já passou por várias cirurgias para corrigir os problemas causados pelo atentado.
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Atualizada às 23h49