A sul-africana Nokubonga Qampi foi absolvida por matar um homem e agredir outros dois que tentavam estuprar sua filha em uma casa próxima à que vive, em Easter Cape.
A mulher foi acordada por um telefonema de uma amiga de sua filha, que afirmou que ela estava sendo abusada sexualmente. Imediatamente, ela ligou para a polícia, mas ninguém atendeu. Desesperada, percebeu que somente ela poderia fazer algo para salvar sua filha.
Nokubonga, então pegou numa faca, ligou a luz da laterna do celular e dirigiu-se à casa dos agressores. Quando chegou ao local, um deles violava suas filhas, enquanto os outros dois estavam despidos. Ssem pensar duas vezes, a mulher os esfaqueou. "Foi nessa altura que eu pensei que tinha de me defender. Foi uma reação automática", contou durante o júri.
Um dos abusadores não resistiu às facadas, enquanto outros dois ficaram feridos com gravidade. Ao chegar ao local, a polícia deteve a mulher e levou sua filha para o hospital.
Nokubonga foi acusada de homicídio pelo tribunal sul-africano, mas ficou conhecida popularmente como "Mamãe Leoa" por populares, que, inclusive, chegaram a angariar fundos para financiar sua defesa, pois acreditavam que ela apenas defendeu e protegeu a filha.
A justiça sul-africana acabou por absolvê-la e os dois violadores que sobreviveram foram condenados a 30 anos de prisão.