O governador em exercício, Mateus Simões (Novo), avaliou que o senador Rodrigo Pacheco (PSD) - a quem chamou de seu “principal adversário” - é, assim como ele, pouco conhecido pelos mineiros, mas enfrenta um nível de rejeição maior. "Eu sou pouco conhecido e tenho pouca rejeição. Pacheco é pouco conhecido, mas tem muita rejeição”, analisou o vice de Zema, pré-candidato ao governo de Minas. Ele reforçou: “meu principal adversário também é pouco conhecido”.
Simões está à frente do Estado até quarta-feira (25) por conta de uma viagem de Romeu Zema (Novo) ao Japão. A fala foi dita em um café da manhã com jornalistas mineiros nesta segunda-feira (23 de junho), com participação da editora de Política de O TEMPO, Cynthia Castro.
O senador Rodrigo Pacheco começou a ser atacado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após barrar o avanço de algumas pautas bolsonaristas à frente do Senado Federal, como um processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o projeto de lei pela anistia de condenados pelo 8 de Janeiro. Os ataques se intensificaram depois que uma possível candidatura dele ao governo de Minas, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começou a ser ventilada.
Há cerca de dez dias, Pacheco acompanhou Lula em uma agenda em Mariana, onde foi chamado pelo presidente de “futuro governador”. No mesmo dia, fez um “discurso de pré-candidato” ao lado de Lula, em evento organizado pelo senador em Contagem, na Grande BH. No entanto, circula nos bastidores que Pacheco ainda não tomou uma decisão sobre seus próximos passos.
Durante o café da manhã nesta segunda-feira (23 de junho), Simões também falou sobre a vontade de compor uma aliança com o PSD para 2026. Segundo o vice-governador, se o senador Rodrigo Pacheco (PSD) decidir deixar a legenda, ele será o primeiro a ligar para Gilberto Kassab, presidente do partido, para falar sobre a composição. Simões também comentou sobre outros possíveis concorrentes: o senador Cleitinho (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL).