O governador em exercício, Mateus Simões (Novo), afirmou que Romeu Zema (Novo) não tem interesse em se candidatar ao Senado nas eleições de 2026. Simões está à frente do Estado até quarta-feira (25) por conta de uma viagem de Zema ao Japão. “O governador não quer o Senado. É um homem que foi talhado para o Executivo. Ele não quer Legislativo”, disse o vice de Zema, durante café da manhã com jornalistas mineiros nesta segunda-feira (23 de junho), com participação da editora de Política de O TEMPO, Cynthia Castro.

O Novo lançou o nome do governador mineiro como pré-candidato à Presidência da República, mas Zema já ampliou o leque ao mencionar publicamente a possibilidade de disputar o “Executivo nacional” - deixando aberta a chance de aceitar uma eventual candidatura à vice-presidência. Atualmente, seis nomes do campo da direita são ventilados para a disputa presidencial do ano que vem: além de Zema, os governadores de São Paulo, Goiás e Paraná - Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Júnior (PSD), respectivamente -, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). 

Sobre os possíveis candidatos ao Senado pelo campo da direita em Minas, Simões destacou que são muitos, mas mencionou nominalmente o deputado estadual Caporezzo (PL) e o vereador de Belo Horizonte Vile (PL). Ao ser questionado sobre seu secretário de Estado de Governo, Marcelo Aro, que deve ser candidato a senador no ano que vem, Simões afirmou que Aro tem que estar na chapa da direita. 

“Marcelo é a vaga do PP União. O PP União é a maior estrutura política do país hoje, então tem um espaço para a gente construir. Uma vaga para o PL, três para esse conjunto da direita porque eu me considero parte desse conjunto. A de governador, uma de vice, uma de Senado. E uma vaga para PP União faz muito sentido, então Marcelo Aro tem que estar na chapa por isso”, disse o vice de Zema aos jornalistas.