O senador Rodrigo Pacheco (PSD) disse que o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, representa a união dos brasileiro para um bem comum e será sempre um contraponto para aqueles que tentam subjugar o Brasil. “O 7 de Setembro enseja a união dos brasileiros em torno de temas essenciais, em contraponto a movimentos caducos e delirantes que se prestam apenas a subjugar o Brasil”.
Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma tentativa de golpe de estado que pretendia impedir o presidente Lula (PT) de assumir a presidência em 2023, Pacheco defendeu punição aos que agem contra a democracia e união da população na defesa das instituições.
“Não há dois lados quando nos deparamos com tentativas de garrotear a nossa liberdade, o estado democrático e a vida plena em sociedade. Não há dois lados quando se trata da defesa da democracia e da soberania, causas sob as quais tenho a honra de servir, sem hesitação, sem temor”, disse em nota enviada à imprensa.
Durante o ato em Belo Horizonte, o nome do senador Rodrigo Pacheco foi lembrado e virou alvo dos manifestantes. O deputado federal Sargento Rodrigues (PL) foi o primeiro a puxar o coro "Fora Pacheco" durante a manifestação. Em seguida, o senador foi criticado por outros políticos presentes, como Nikolas Ferreira, que chegou a chamar Pacheco de "maior covarde do Brasil".
“Tem uma figura que vai entrar para o hall dos maiores covardes que o Brasil já teve. Primeiro, infelizmente, no top 1 desse hall, já está o maior covarde desse Brasil hoje, que é responsável pelo local que nós estamos hoje, que se chama Rodrigo Pacheco. Está colado no Lula e está nos chamando de extremistas”, disse o deputado Nikolas.
Pacheco era o presidente do Senado quando ocorreu a invasão do Congresso Nacional, em 8 de janeiro de 2023. Com a prisão dos envolvidos e as investigações que apuraram o envolvimento de Jair Bolsonaro com a tentativa de golpe contra o governo eleito, Pacheco passou a ser alvo de pressões que pediam que ele desse andamento a pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, responsável por conduzir o julgamento na corte.
O senador encerra seu mandato no próximo ano. Ele ainda não definiu quais os seus planos, mas o presidente Lula já indicou que Pacheco é o favorito para representar a base do governo federal na disputa pelo governo de Minas Gerais nas eleições de 2026, quando o governador Romeu Zema encerra seu mandato e deve apoiar a eleição do vice-governador, Mateus Simões (Novo), como sucessor.