Belo Horizonte contou com diversos atos e manifestações neste domingo, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. Entre elas, uma manifestação na Praça da Liberdade, com a presença de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e falas contrárias ao atual governo do presidente Lula. Antes de marcar presença no Grito dos Excluídos, que aconteceu na Praça Raul Soares, o vereador de Belo Horizonte, Pedro Rousseff (PT), passou pela Praça da Liberdade e postou em suas redes um vídeo com a legenda: “Invadi o ato golpista em BH”.

No vídeo, Pedro vai até o local antes do início da manifestação para ver como estava a concentração, questionando se o evento iria “dar ao menos mil pessoas”. Em conversa com O TEMPO, durante o 31º Grito dos Excluídos, o vereador comentou sobre a ida ao ato dos apoiadores do ex-presidente. “Eu fiz o que todo brasileiro queria fazer. Coloquei um boné disfarçado, fui lá na Praça da Liberdade e falei assim: ‘Vou ver esses ‘gados’ para ver como é que tá essa manifestação’”, contou o parlamentar.

Pedro Rousseff criticou a manifestação na Praça da Liberdade. “Uma vergonha. Nosso ato aqui da esquerda, bonito, em defesa do nosso presidente Lula, do Supremo Tribunal Federal, da Justiça, sendo maior que o ato desse pessoal maluco que fica rezando para pneu, chamando alienígena. Eu fui lá para a gente poder se divertir um pouquinho”, afirmou.

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Apesar do vídeo postado, Pedro afirma que não foi nada planejado. Ele conta que estava fazendo sua corrida pela manhã e decidiu passar na praça antes de seguir para o Grito dos Excluídos. “Aí cheguei lá e eles já estavam se reunindo. Aquelas bandeiras de Israel, dos Estados Unidos. É uma hipocrisia. 7 de setembro, na defesa do nosso país, e o ‘gado raivoso’ usando a bandeira de Israel e a bandeira norte-americana. Uma piada”, disse o parlamentar em entrevista a O TEMPO. 

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31º Grito dos Excluídos de Belo Horizonte 

O 31º Grito dos Excluídos reuniu, neste 7 de setembro, manifestantes na praça Raul Soares, em Belo Horizonte. Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, a manifestação defendeu o serviço público, a soberania nacional e a democracia, além de se posicionar contra a Reforma Administrativa e as privatizações. O evento contou com movimentos sociais, sindicatos, pastorais e coletivos que levantaram bandeiras pela justiça social e pelos direitos do povo brasileiro.