O deputado federal Euclydes Pettersen assume a presidência do diretório estadual do partido Republicanos em uma cerimônia na noite desta segunda-feira (14), em Belo Horizonte, e falou que uma aliança entre a legenda e o vereador Gabriel Azevedo (Sem partido) para a disputa pelo cargo de prefeito na capital mineira ainda não está definida.
Gabriel Azevedo é presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte e ganhou destaque nas negociações entre prefeitura e empresas de ônibus. Ele tem se colocado como um dos principais opositores ao prefeito Fuad Noman (PSD), que deve disputar a reeleição. Porém, faltando pouco mais de um ano para as eleições, Gabriel segue sem vinculação partidária e o Republicanos é apontado como um dos prováveis destinos do vereador.
“Eu nunca conversei com o Gabriel. Ele estava tratando junto com Gilberto Abramo, que conduzia o partido. Então vamos ter esta conversa com o Gabriel para que possamos entender qual é o objetivo,quais são os projetos, para que possamos avançar com o melhor projeto e os melhores nomes”, afirmou.
Euclydes Pettersen foi entrevistado pelos jornalistas Guilherme Ibraim e Thalita Marinho no quadro Café com Política da FM O TEMPO 91,7 desta segunda-feira (14). O parlamentar afirmou que o Republicanos avalia o potencial eleitoral de um futuro candidato, mas que esta não é a única exigência.
“Buscamos um candidato que tenha viabilidade eleitoral, e também que tenha capacidade de agregar outros apoios. Para que possa participar de uma eleição, mas que também possa conduzir e concluir uma gestão, com qualidade, com uma pessoa que tenha capacidade de concluir esse trabalho”, afirmou.
Possíveis nomes
O novo presidente do Republicanos apresentou nomes de políticos que têm sido sondados pelo partido para disputa na Capital, entre eles os deputados Mauro Tramonte e o Gilberto Abramo, que já são filiados à legenda, e o do senador Carlos Viana, atualmente vinculado ao Podemos e que poderiam ser nomes para uma possível composição de chapa em Belo Horizonte.
Euclydes Pettersen também não descartou possíveis composições com cargo de vice ou alianças informais com outros partidos.
“Nosso objetivo é lançar uma candidatura à cabeça de chapa (prefeito) e se não pudermos estaremos com candidaturas à direita. Temos um bom relacionamento com Bruno Engler (PL), fizemos campanha com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Temos segundo turno na capital; então podemos fazer essa composição. Lançamos nosso candidato, que o PL lance o nome deles, e lá na frente possamos caminhar juntos”, afirmou.