BRASÍLIA - Em fevereiro de 2025, deverá ser batido o martelo sobre a federação entre os partidos PP, Republicanos e União Brasil. As negociações, até então, não garantem a união política das três siglas, mas caminham nesse sentido. Caso não haja entendimento, pelo menos duas delas devem atuar conjuntamente.
As negociações estavam travadas em meio à articulação para a sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é tido como um dos principais nomes do PP. O favorito para ocupar o cargo no ano que vem também integra o grupo político: o deputado do Republicanos Hugo Motta (PB).
Juntos, hoje, PP, Republicanos e União Brasil somam 153 cadeiras das 513 da Câmara dos Deputados. O plano é passar de 200 com a federação depois, ainda, da janela partidária - prazo para que deputados troquem de partido sem punição.
A união já é uma preparação para as eleições de 2026. Juntas, as siglas podem ter maior espaço na disputa, como tempo de televisão para propagandas gratuitas.
Na federação partidária, as legendas atuam de forma unificada em todo o país. Essa atuação conjunta passa pelos desenhos eleitorais e pelos posicionamentos dentro do Congresso Nacional. Mas a união deve durar durante todo o mandato, ou seja, pelo prazo de quatro anos.