Na reabertura dos trabalhos do Senado após o recesso, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um pronunciamento reiterando a confiança no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas.
Em meio a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) à votação eletrônica e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Pacheco disse que no dia 1º de janeiro de 2023, estará no Congresso para dar posse ao presidente eleito pelas urnas. E defendeu o processo brasileiro.
“Eu tenho plena confiança no processo eleitoral brasileiro, na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, por meio das quais temos apurado os votos desde 1996. Sei que essa posição é amplamente majoritária tanto no Senado quanto no Congresso Nacional”, disse.
Para o senador, as urnas eletrônicas aperfeiçoaram o sistema e têm sido “motivo de orgulho nacional” e trouxeram “transparência, confiabilidade e velocidade [...] contra vícios eleitorais muito frequentes na época do voto em papel.”
Rodrigo Pacheco ainda fez elogios aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, alvos preferenciais das críticas do presidente Jair Bolsonaro
“Gostaria de reconhecer o bom trabalho que vem sendo realizado na presidência do Tribunal Superior Eleitoral pelo ministro Edson Fachin, bem como expressar minha certeza de que tal trabalho exitoso terá continuidade na gestão do ministro Alexandre de Moraes”
Moraes assumirá no dia 16 de agosto a presidência da Corte Eleitoral, que Pacheco sublinhou como “a única responsável pela condução das eleições”.
Por fim, o presidente do Senado pediu “pacificação e contenção de ânimos” aos candidatos e às autoridades.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que é aliado de Bolsonaro, não vem se manifestando sobre os embates entre o presidente da República e o TSE.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes