Covid-19

Fuad não pretende flexibilizar uso de máscaras nos próximos 15 dias

O prefeito de Belo Horizonte ainda condiciona a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados ao avanço da aplicação da segunda dose da vacina em crianças

Por Gabriel Ferreira Borges
Publicado em 13 de abril de 2022 | 13:33
 
 
 
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O prefeito Fuad Noman (PSD) afirma que, ao menos pelos próximos 15 dias, a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados deve ser mantida em Belo Horizonte. Fuad foi o entrevistado do quadro Café com Política, do programa Super N, da Rádio Super 91,7 FM. A Secretaria de Saúde de Minas Gerais já recomendou aos Municípios a flexibilização do uso de máscaras em ambientes fechados a partir de 1º de maio.

No entanto, Fuad deve aguardar até a data para tomar qualquer decisão. “Temos uma ameaça de que, em duas semanas, pode haver um pequeno repique da Ômicron. Então, com certeza, nessas duas semanas eu não vou fazer nada. Se eu autorizo a tirar a máscara hoje e, daqui a duas semanas, esse negócio volta, é um perigo. Então, vou respeitar as duas semanas”, afirmou o prefeito de Belo Horizonte.

Fuad acrescentou que não há nenhuma data proibida, assim como nenhuma autorizada. “Nós vamos fazer isso dentro da segurança. A nossa secretária de Saúde (Cláudia Navarro) está estudando isso detalhadamente. Nós estamos avaliando todos os modelos. Graças a Deus, tem diminuído muito o índice de mortes, de infecções, mas ainda estão morrendo 30, 40, 50 pessoas, o que é doloroso demais. Graças a Deus que, nos últimos dois dias, não houve morte nenhuma”, disse o chefe do Executivo. 

Além disso, o prefeito de Belo Horizonte condicionou a flexibilização do uso de máscaras em ambientes fechados ao avanço da aplicação da segunda dose em crianças. “Se você observar, as crianças de 5 a 11 anos têm 70% de vacinados com a primeira dose e 28% com a segunda dose. Me dá um medo danado de soltar (as máscaras) nas escolas e as pessoas se contaminarem. (...) Fico com medo de pegar uma escola onde há dez alunos, três estão vacinados e sete não estão, e isso transmitir para a família dos outros”, ponderou.

Fuad projetou que o ideal seria que o índice atingisse os 70%, assim o de crianças vacinadas com a primeira dose. Porém, o prefeito já avaliaria como positivo apenas o crescimento do percentual de 28%. “Na hora em que a gente conseguir crescer o índice e retomar a segurança - 40%, 50%, por exemplo - acho que nós teríamos condição de fazer isso. Eu tenho usado isso como meta. (...) Gostaria de fazer um apelo aos pais: levem as suas crianças para vacinar a segunda dose. Já deu a primeira. Você já tomou as duas e até a terceira. A vacina é segura, já mostrou que é eficiente, a vacina protege”, pede o prefeito.

Veja a entrevista na íntegra:

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