BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a sentir dores abdominais ainda na madrugada desta sexta-feira (11), horas de ser interromper agenda do PL no Rio Grande do Norte para ir a um hospital. O relato foi feito pelo ex-ministro Gilson Machado, que acompanhava o ex-presidente e contou ainda que medicou Bolsonaro.
“Essa noite ele não dormiu com dores. Chegamos aqui [em Natal] 1h30, ele passou a noite toda sem dormir e 5h ele me chamou no quarto”, contou Machado em um vídeo publicano no Instagram.
O ex-ministro afirmou que, quando foi chamado por Bolsonaro, ligou para o médico do ex-presidente, Antônio Luiz Macedo, que passou orientações. “Eu peguei o telefone, liguei para o dr. Macedo, que pediu para eu auscultar se ele estava com gases. Eu passei o que o dr. Macedo me perguntou e pediu para eu aplicar um medicamento nele. Então ele foi medicado, está estabilizado agora”, acrescentou.
Bolsonaro (PL) passou mal e precisou ser levado a um hospital após sentir dores abdominais. Inicialmente, ele foi atendido em uma unidade hospitalar na cidade de Santa Cruz, na região Agreste potiguar.
Em seguida, foi transferido de helicóptero para a capital do Estado, Natal, distante 122 km do município onde cumpria agenda. De acordo com o ex-ministro, Bolsonaro estava sem dor e com a pressão estabilizada no trajeto.
Uma nota do PL divulgada pelo senador Rogério Marinho (RN), que é secretário-geral do partido, confirmou a informação. O comunicado fiz que Bolsonaro interrompeu a agenda "após sentir fortes dores abdominais em decorrência da facada sofrida em 2018".
"Ele deu entrada na emergência de um hospital em Santa Cruz (RN) e precisou ser transferido de helicóptero para a capital, Natal, onde continuará recebendo atendimento médico", acrescentou o PL.
O ex-presidente cumpre agenda do PL no Estado ao lado de Marinho. O roteiro é a estreia de um projeto partidário chamado “Rota 22”, em referência ao número do partido nas urnas. O objetivo é promover eventos no país para fortalecer a presença partidária.