O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a arma de fogo é uma segurança em defesa da soberania nacional e da preservação da democracia. A declaração foi relacionada, ainda, à defesa da liberdade, que o mandatário tem repetido ser inegociável para tentar convencer eleitores a depositarem votos em sua candidatura à reeleição, em outubro deste ano.
“Nós defendemos o armamento para o cidadão de bem, porque entendemos que a arma de fogo, além de uma segurança pessoal para as famílias, também é uma segurança para a nossa soberania nacional, e a garantia que a nossa democracia será preservada, não interessa os meios que porventura um dia tenhamos que usar. A nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis”, disse.
Bolsonaro participou, nesta terça-feira (17), de cerimônia de inauguração de uma obra rodoviária próxima ao Rio São Francisco, em Propriá, cidade localizada em Sergipe.
A política armamentista é amplamente defendida pelo mandatário. Desde 2019, ele já assinou 38 documentos facilitando o acesso da população à arma de fogo. Na segunda-feira (16), ele voltou a dizer que dorme com uma arma do lado da cama, apesar da enorme equipe e aparato de segurança que possui a todo tempo.
Em outro evento na última quarta (11), ele disse que seu governo implementou o direito de posse e porte para os cidadãos do campo e da cidade. Para ele, a arma é uma defesa para as família e um reforço para as Forças Armadas, porque “um povo de bem armado jamais será escravizado”.
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