Diplomacia

Lula conversa com Emmanuel Macron sobre conflito Israel-Hamas

Em nota, o governo agradeceu o voto da França na resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU

Por Gabriela Oliva
Publicado em 20 de outubro de 2023 | 13:58
 
 
 
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conversou por telefone, nesta sexta-feira (20), com o presidente da França, Emmanuel Macron. As autoridades discutiram sobre o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas, no Oriente Médio

Segundo o governo brasileiro, os dois presidentes concordaram sobre a necessidade de libertação imediata dos reféns pelo Hamas e sobre "o terrível impacto do conflito nas crianças palestinas e israelenses".

Além disso, o Palácio do Planalto informou que as autoridades discutiram a importância de estabelecer um corredor humanitário para permitir a saída de estrangeiros e a entrada de água potável, alimentos e remédios na Faixa de Gaza.

Há ainda um grupo de 32 pessoas - 22 brasileiros e palestinos com residência no Brasil -  que esperam resgate na região próxima da Faixa de Gaza. O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na última quarta-feira (18) que não havia “uma perspectiva” e que o governo brasileiro “não tem ideia” de quando vai ocorrer a abertura da fronteira do Egito.

Nesta sexta-feira (20), Mauro Vieira embarca para o Egito para representar o Brasil na cúpula internacional sobre a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. Vieira deve conversar pela terceira vez com o presidente do Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, para tentar negociar a saída dos brasileiros por Rafah, cidade egípcia que fica próxima à Faixa de Gaza. 

Conselho de Segurança da ONU

Por meio de uma nota divulgada pelo Planalto, o presidente Lula também agradeceu o voto favorável da França em relação à resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU. Sob a presidência do Brasil neste mês, o conselho obteve o apoio de 12 dos 15 votos favoráveis à resolução, incluindo o voto da França. No entanto, os Estados Unidos exerceram seu poder de veto sobre o texto. Vieira disse que o país fez tudo que era possível para viabilizar a aprovação.

 

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