Após tomarem posse em uma cerimônia privada exclusivamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (13), os novos ministros do Centrão Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e André Fufuca (Esportes) falaram com à imprensa. Eles sinalizaram harmonia com o governo federal, mas, ainda assim, não estimaram quantos votos, respectivamente, o Republicanos e o PP serão capazes de entregar no Congresso Nacional.  

O líder de governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), quando questionado, disse que “o painel de votação é quem vai dizer” qual será a base parlamentar do governo.  

Márcio França (PSB), que teve que ceder sua pasta para Silvio Costa Filho, é agora ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Ele também participou da cerimônia para assinatura do termo de posse. 

O evento reservado, no gabinete de Lula, irritou políticos do Centrão. No primeiro momento, o Palácio do Planalto tratou o compromisso como "reunião" , sem mencionar na agenda oficial ser uma cerimônia para assinatura do termo de posse dos novos ministros. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também compareceu. 

O gesto foi visto como desprestígio por alguns políticos, uma vez que Celso Sabino (UB-PA), atual ministro do Turismo, teve solenidade de posse e assinatura do termo de posse no salão nobre Palácio do Planalto. O evento, que ocorreu em agosto, contou com a presença do presidente Lula e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

Ainda assim, a solenidade mais 'pomposa' de Silvio Costa Filho e Fufuca vão ocorrer na tarde desta quarta-feira na sede dos respectivos ministérios. Pela agenda oficial do presidente Lula, o petista não deve comparecer, uma vez que recebeu ambos mais cedo. 

 

 

(em atualização)