BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanha o segundo dia do julgamento de denúncia contra ele a portas fechadas no gabinete de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL). A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir ainda na manhã desta quarta-feira (26) se o ex-presidente se tornará réu por suposta tentativa de golpe de Estado.
Diferente da terça-feira (25), primeiro dia de julgamento, Bolsonaro desistiu de acompanhar o julgamento da primeira fila do plenário da Primeira Turma. O ex-presidente mudou os planos momentos antes da retomada da sessão e decidiu ir para o Senado.
Além de Flávio, aliados do ex-presidente acompanham Bolsonaro no gabinete. Na lista estão a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Damares publicou sobre o encontro na rede X: “E comecei meu dia com ele, meu líder @jairbolsonaro, o homem que mudou a história do Brasil. Já oramos juntos. Chamo todos os meus amigos para nos unirmos hoje em oração. Parem um minutinho agora pela manhã e orem pelo nosso Presidente e por nosso país. Deus continua sendo Deus!”.
A sessão da Primeira Turma do STF foi reaberta nesta quarta-feira com o julgamento do mérito da denúncia sobre tentativa de golpe apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A análise é sobre o primeiro núcleo da denúncia, chamado de "núcleo crucial", e inclui oito pessoas. São elas:
Se aceitar a denúncia apresentada pelo procurador-geral, Paulo Gonet, o STF pode condenar os acusados, após o processo legal, a pelo menos 12 anos e 6 meses de prisão. A condenação máxima pode chegar a 43 anos e quatro meses. Os crimes listados são: