BRASÍLIA – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou neste domingo (3/8), em ato na Praia de Copacabana, que o movimento em defesa de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, marca “o começo do fim da ditadura” e integra um “resgate da democracia brasileira”.

Do alto do carro de som, Flávio direcionou críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusando-o de promover uma perseguição política. Ele também agradeceu, em inglês, o que chamou de apoio internacional: “Obrigado, América, por nos ajudar a resgatar nossa democracia de volta”.

O senador esteve acompanhado do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e levou ao ato um cartaz em tamanho real do pai, impedido de comparecer por medidas cautelares que incluem recolhimento domiciliar e proibição de participação em eventos públicos.

O protesto, que reuniu apoiadores ao longo da orla de Copacabana, também contou com pedidos de anistia aos acusados do 8 de janeiro, críticas ao governo Lula e gritos contra Alexandre de Moraes.

Nas redes sociais, Flávio comemorou a presença do público e ironizou levantamentos de institutos de pesquisa sobre a dimensão das manifestações: “Na espera das manchetes com matemática da USP dizendo que flopou. Acho que eles não enxergam bem verde e amarelo. Daltonismo seletivo!”.

Cláudio Castro lembra que nenhum partido queria Bolsonaro em 2018

O governador Cláudio Castro, um dos poucos governadores aliados de Bolsonaro a participar dos atos neste domingo, lembrou que o então deputado federal precisou se filiar ao nanico PSL porque nenhuma legenda queria bancar sua candidatura à Presidência da República.

Castro também chegou a responsabilizar opositores políticos pelo atentado a facada contra Bolsonaro em Juiz de Fora. Para ele, o serviço só não foi completado porque “a esquerda é muito ruim”