Justiça

Justiça mantém condenação de Flordelis pelo assassinato do marido em 2019

Condenada a 50 anos de prisão, a ex-deputada é acusada de ser a mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 05 de abril de 2024 | 14:45
 
 
 
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou um recurso da ex-deputada federal Flordelis e manteve a condenação dela a 50 anos de prisão pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. A sentença foi em 2022 e foram atribuídos a ela os crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, uso de documento falso e associação criminosa armada. A nova decisão foi assinada pela 2ª Câmara Criminal da Corte.

Também foram mantidas as condenações de outras três pessoas pelo crime. Uma delas é Simone dos Santos Rodrigues, filha biológica de Flordelis, condenada a 31 anos e 4 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado e associação criminosa armada. As outras pessoas são Adriano dos Santos Rodrigues, filho biológico, e Carlos Ubiraci Francisco da Silva, filho afetivo.

O tribunal decidiu ainda que deve haver um novo julgamento da neta biológica de Flordelis, Rayane dos Santos, e dos filhos adotivos da ex-deputada: Marzy Teixeira e André Luiz de Oliveira. Os três foram inocentados em um julgamento em novembro de 2022, mas o novo entendimento dos desembargadores foi de que a absolvição contrariou provas do processo.

Anderson do Carmo, de 42 anos, foi assassinado em junho de 2019 em Niterói, região metropolitana do Rio. Ele foi atingido por tiros após chegar em sua residência no bairro Pendotiba e chegou a ser socorrido para o Hospital Niterói D'Or, no bairro Santa Rosa, mas não resistiu aos ferimentos.

Em agosto de 2021, a Câmara dos Deputados cassou o mandato de Flordelis. A punição foi aplicada depois de ter sido denunciada como a suposta mandante do crime. De acordo com as investigações, o plano para matar o pastor teve início em maio de 2018, com um envenenamento em doses por arsênico. Ela foi condenada pelo Tribunal do Júri em novembro de 2022 a 50 anos e 28 dias de prisão.

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