Mesmo tendo baixa adesão,catálogo de obras será reeditado

O catálogo de obras consideradas prioritárias pelo governo Romeu Zema, apresentado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em outubro e que teve baixíssima adesão dos deputados, terá uma nova edição em 2020. 

“É uma pena que não tenhamos tido adesão, porque aquelas obras significam, sob o ponto de vista da secretaria, o que há de mais racional”, disse o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, durante a apresentação do balanço de um ano da sua gestão.

Das 65 sugestões elencadas pelo Palácio Tiradentes para receber recursos das emendas parlamentares, somente duas foram contempladas pelos parlamentares.

“Absolutamente normal que não tenha havido adesão ao catálogo de obras. Nós não temos a possibilidade de impor ao deputado que adira ou não adira a uma proposta nossa”, avalia.

O secretário pretende “sensibilizar” os deputados para a importância do catálogo na retomada das obras em Minas Gerais. “Nós voltaremos com o catálogo no ano que vem. Talvez façamos aí um esforço de melhor sensibilizar os deputados sobre o que significou o catálogo”, afirma.

Questionado se via o seu emprego em risco após o fiasco do catálogo na ALMG e o desempenho tímido da secretaria nas execuções de obras este ano – apenas 32 estão em andamento atualmente e 109 estão paralisadas –, Barcelos se mostrou confortável com a situação.
“Eu tenho absolutamente conforto em relação à posição que eu assumo. Nenhuma outra pessoa teria condições de fazer diferente, teria condições de transformar esse Estado num grande canteiro de obras. Se tivéssemos recursos, iríamos transformar esse Estado”, finalizou