Na decisão que determinou a volta de Fabrício Queiroz ao regime fechado e a ida da mulher dele, Márcia Aguiar, também para a cadeia, o ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou que os dois investigados "supostamente já articulavam e trabalhavam arduamente, em todas as frentes, para impedir a produção de rovas e/ou realizar a adulteração/destruição destas." As informações são do jornal "O Globo".

"Há diversos relatos sobre adulteração de folhas de ponto de servidores que estariam em atuação irregular na Alerj. As manobras acima transcritas, para impedir a própria localização/rastreamento pela polícia, saltam aos olhos", apontou o minsitro, destacando que não havia outra maneira de fazer cessar a prática.

Félix Fischer afirmou na decisão que há indícios da existência de uma organização criminosa, com divisão de tarefas e estrutura hierárquica.

Ele também rechaçou que a condição de saúde de Queiroz seja um empecilho para seu encarceramento, destacando que as provas apresentadas pela defesa não indicam o estado de saúde atual do investigado.