O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (13/12), em prorrogar até 20 de abril de 2024 o prazo da carência da dívida de R$ 156,57 bilhões do Estado com a União. Silveira, que é próximo ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), ainda criticou a proposta de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) defendida pelo governador Romeu Zema (Novo).
“Isso é uma vitória. Todos conhecem a minha posição, eu venho há mais de um ano alertando o governador de Minas Gerais para a grave situação das contas públicas do Estado causadas pela negligência do governo, que, inclusive, não procurou o governo anterior para os impactos da dívida”, afirmou Silveira a O TEMPO.
De acordo com o ministro, as soluções propostas por Zema para a dívida seriam “desconectadas com a realidade”
“O governador apresentou uma solução que, na nossa opinião, é completamente desconectada com a justiça e com a realidade de Minas Gerais. Votar o RRF é ficar empurrando essa conta no funcionalismo público, congelando os salários dos funcionários”, pontuou.
O ministro ainda completou que o governo federal quer uma solução definitiva, não provisória para a dívida. “Não vamos aceitar que o governo de Minas empurre o problema para frente, e muito menos que o servidor pague essa conta”.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (13/12), em prorrogar até 20 de abril de 2024 o prazo da carência da dívida de R$ 156,57 bilhões do Estado com a União. pic.twitter.com/DSSIt6uexy
— O Tempo (@otempo) December 14, 2023