O Sesi Vôlei Bauru está na final da Superliga Feminina 2024/25. Nesta terça-feira (22 de abril), o time paulista venceu o Dentil Praia Clube por 3 sets a 0. Com parciais de 25/20; 25/17 e 29/27, na Arena Paulo Skaf, em Bauru, time da casa fechou a série semifinal em 2 a 0.
O Praia chegou como favorito ao duelo, com a melhor campanha da fase de classificação (19 vitórias e 3 derrotas), enquanto o Bauru havia sido o quinto colocado (14 vitórias e 8 derrotas). Mas, em quadra, o Sesi dominou os dois confrontos da série melhor de três. Após vencer em Uberlândia, por 3 a 1, o time comandado por Henrique Modenesi voltou a se impor e garantiu presença na decisão após 11 anos, a última vez foi em 2013.
Em quadra, o Praia errou muito em todos os fundamentos, teve dificuldade na virada de bola e sofreu com a distribuição do adversário. A levantadora Dani Lins comandou a equipe com precisão, envolvendo bem as atacantes e mantendo o volume de jogo. Mostrando consistência no sistema defensivo, neutralizando as ações ofensivas do atual campeão sul-americano.
Adversário na final
A grande final da Superliga Feminina 2024/25 será disputada no próximo dia 1º de maio, às 15h45 (de Brasília), em jogo único. A partida será no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O adversário do Sesi Bauru sairá do duelo entre Gerdau Minas e Osasco. As equipes, empatadas na série semifinal por 1 a 1, fazem o jogo 3 na sexta-feira (25/4), na Arena UniBH, em Belo Horizonte.
Vôlei Bauru x Praia Clube segunda semifinal da Superliga Feminina: como foi o jogo?
No começo do jogo, o Praia tentou forçar mais as jogadas e pressionou a defesa do Sesi. Mas o time da casa respondeu bem no contra-ataque e manteve o placar apertado. A ponteira Bruna Moraes virou bolas importantes e foi a opção mais segura do time paulista. A central Mayhara e a levantadora Dani Lins comandaram o ataque e, com boa presença no bloqueio, o Sesi abriu 10 a 6.
As centrais Adenízia e Milka, do Praia, começaram a aparecer mais, junto com a ponteira Sofya Kuznetsova, e o time de Uberlândia encostou no placar: 14 a 12. O Sesi, porém, manteve o ritmo e furou a marcação mineira com bom volume de jogo.
Na reta final do set, o Praia diminuiu a diferença, fez 22 a 19, mas não foi além. Os erros pesaram. O Sesi aproveitou, foi cirúrgico nos contra-ataques e fechou o set por 25 a 20.
Na volta para o segundo set, o Praia até deu sinais de reação. Começou agressivo, abriu 4 a 1 e mostrou mais presença em quadra. Mas os erros voltaram a aparecer, especialmente no meio de rede e nas decisões ofensivas.
O Sesi cresceu. A ponteira Kasiely e a central Mayany viraram bolas em sequência, puxaram o contra-ataque e viraram o placar para 5 a 4. O Praia se perdeu novamente. Erros, nervosismo e falhas no passe permitiram que o time paulista abrisse 9 a 6.
Com intensidade, volume de jogo e consistência no sistema defensivo, o Sesi ampliou para 16 a 8. Em um dos tempos pedidos, o técnico Marcos Miranda cobrou calma, organização no fundo de quadra e marcação mais fechada, mas a equipe não respondeu.
A levantadora Dani Lins seguiu precisa na distribuição. Variou as jogadas com a oposta Acosta e as ponteiras, controlou o ritmo e impôs superioridade. O Sesi manteve o domínio e fechou com tranquilidade: 25 a 17.
Na terceira parcial, o Praia iniciou melhor e abriu 5 a 3. O Sesi reagiu rapidamente e virou o placar em 13 a 11. Diferente dos sets anteriores, a equipe de Uberlândia conseguiu se manter no jogo, ajustou o sistema ofensivo e passou a forçar mais as bolas com Kuznetsova.
Com maior eficiência no contra-ataque, o Praia empatou por 18 a 18 e tentou levar a partida para o quarto set. O duelo seguiu equilibrado, com trocas de liderança e disputa ponto a ponto.
O time mineiro buscou o empate em 25 a 25, virou para 27 a 26, mas viu o Sesi empatar novamente em 27 a 27. Com duas boas ações seguidas, a equipe paulista fechou a parcial em 29 a 27, venceu o jogo e garantiu vaga na final da Superliga Feminina.