O líbero Lukinha, do Sada Cruzeiro, tem o que curtir nestes dois dias de descanso até a volta ao trabalho, na quarta-feira (14): além da folga, a medalha de bronze no Mundial de Clubes de vôlei masculino e, especialmente, o prêmio individual mais importante da carreira.

Ao fim da competição internacional, nesse domingo (11), em Betim, o jogador foi eleito o melhor líbero do torneio, sendo o único atleta dos times brasileiros a fazer parte da seleção do Mundial. Apesar da conquista particular, o líbero ressalta a importância do grupo celeste para conquistá-lo.

"Fico muito feliz, claro. Eu sempre falo que trocaria muito o título pela premiação individual, mas fico contente de receber, fico contente pelo trabalho, e a premiação é um pouco também de cada um do grupo, que me dá suporte para trabalhar. Todo mundo faz suas funções muito bem e isso me deixa tranquilo para jogar. O troféu é de todo o nosso grupo", diz o defensor.

Em quatro temporadas defendendo a Raposa, essa é a terceira medalha em Mundiais conquistada por Lukinha. Além do bronze desse fim de semana, o gaúcho, de 35 anos, conquistou o ouro, no ano passado, e a prata, em 2019.

"Claro que a gente queria vencer. O nível do campeonato estava altíssimo e acho que os italianos vieram muito bem preparados. Nós tivemos uma disputa de terceiro lugar fantástica (contra o Itambé Minas). É um bronze que vale como ouro para nós, porque nos coloca no pódio de mais um Mundial", afirma o líbero.

A partir desta quarta-feira (14), Lukinha seguirá desfrutando da medalha e do prêmio individual, mas não mais do repouso, já que a equipe celeste retomará os treinos visando a Superliga. Na sexta-feira (16), o Cruzeiro duela com o Sesi-SP, às 21h, no Ginásio do Riacho, em Contagem.