A presença de peças mais experientes será um dos trunfos do time do Praia Clube, que vai disputar, pela primeira vez, a Superliga masculina de vôlei. A equipe garantiu o acesso para a próxima edição do maior torneio do país ao ficar em segundo lugar na última Superliga B.
Na oportunidade, o nome do time foi Café Vasconcelos Araguari Ubevôlei. Uma certeza é que Araguari seguirá sendo a casa da equipe, que vai contar com jogadores mais rodados para equilibrar o elenco. Na campanha do acesso, 100% dos jogadores foram cedidos pela base do Sada Cruzeiro, em encontro importante de duas das maiores forças do vôlei masculino e feminino do país.
Futuro e presente do vôlei nacional
Os jovens seguirão fazendo parte do time, que não terá mudança no seu comando. Uma das peças que deve ser mantida no elenco é do levantador Pedrinho, de apenas 17 anos. Ele ainda depende de avaliação do técnico Filipe Ferraz, do Sada Cruzeiro, que vai indicar os atletas que pretende contar na temporada dentro do time azul.
Pedrinho pode ser 'promovido' a terceira opção na equipe celeste, disputando posição com Nico Uriarte e Rodrigo Ribeiro. Para ele, a preferência está bem estabelecida.
"Prefiro jogar. Estou em uma fase de amadurecimento. Quanto mais participativo e presente for o meu processo agora, melhor. Estarei preparado para encarar qualquer decisão que seja tomada", comenta o atleta, que chegou ao Barro Preto há quatro anos.
Um dos destaques da campanha do vice na Superliga B foi o ponta Maicon, que foi convidado recentemente para treinar com a seleção brasileira no CT de Saquarema (RJ). O jogador chama atenção pela habilidade no alto dos 2,16m.
Atletas que também tiveram boa participação na equipe podem seguir no projeto como o levantador Ramon, os líberos Pedro Tomasi e Henri Keiti.
Elenco sendo formado
Luiz Carlos Rodrigues da Silva, o Kadylac, será o treinador, recebendo a confiança da diretoria pelo bom trabalho realizado anteriormente. Agora, sua comissão estará reforçada, com a contratação de um assistente técnico e outros profissionais como estatístico e preparador físico.
"Já contratamos estes jogadores mais experientes, sabemos que o nível da Superliga é mais forte. Boa parte do elenco será mantido, mas estas peças de mais bagagem são importantes. Vamos buscar fugir do rebaixamento e fazer uma boa competição, tentando incomodar os grandes e ter a melhor classificação possível. Uma queda para a Superliga B seria muito ruim", comenta André Lélis, gerente de vôlei do Praia Clube.
Acesso antes do previsto
André Lélis admite que a ideia da parceria com o Sada Cruzeiro era que os jovens tivessem uma rodagem maior na Superliga B, antes de mirar o acesso. "Pretendíamos colocar os atletas para atuar nestes dois calendários de Superliga C, quando conseguimos o acesso, além da Superliga B. A ideia era rodar os meninos por duas temporadas na segunda divisão, mas o vice-campeonato acelerou este processo", admite.
"O acesso mostrou o bom desenvolvimento do processo, o time foi muito bem. Agora vamos seguir dando experiência para os jogadores com a manutenção desta parceria", pontua.
Nos últimos anos, o Sada Cruzeiro se acostumou a ter parceiros, que receberam atletas de sua base, por empréstimo, para dar a estes jogadores mais minutagem dentro de quadra, contribuindo no seu desenvolvimento. Além de Juiz de Fora, Montes Claros e Lavras foram alguns dos parceiros, assim como Ribeirão Preto. A união com o Praia marcou uma parceria inédita com 100% do elenco sendo formado por atletas da base cruzeirense.
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