O fato de não ter muitas jogadoras entre os destaques individuais da primeira fase da Liga das Nações de vôlei feminino não tira os méritos da equipe do técnico José Roberto Guimarães.

O Brasil fechou os 12 primeiros jogos na segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos, somando 10 vitórias. Nesta quarta-feira, às 9h, começa a fase quartas de final, em Ancara, na Turquia, com o Brasil encarando o Japão, que perdeu os últimos quatro jogos. A partida vai ter transmissão ao vivo do Sportv2.

A força coletiva foi apontada pelo treinador brasileiro como principal fator de um time que conseguiu evitar oscilações, mantendo uma regularidade que pode ser importante para a classificação para a fase seguinte.

Entre os destaques individuais, quem se deu bem foi a central Carol, melhor bloqueadora e terceira melhor sacadora. Macris é a sétima melhor levantadora e Julia Bergmann oitava melhor passadora. 

"Fomos constantes na primeira fase, sem muitas oscilações, conseguindo manter uma fluidez, sem acertar muito, mas também sem errar demais. Chegamos a um meio termo interessante nesta performance mesmo diante de escolas diferentes do vôlei mundial. Perdemos dois jogos contra grandes adversários e somamos 10 importantes vitórias, sabendo sair de momentos de dificuldade. O balanço final foi muito positivo", analisa o treinador brasileiro. 

Na primeira fase, Zé Roberto rodou o elenco, observando boa parte das jogadoras à disposição. Para a fase final, ele deve mexer menos no time que estará em quadra, sabendo que cada vitória vale para a posição ao final do ranking. Um dos critérios para a Olimpíada de Paris, em 2024, será a classificação no ranking internacional.   

"Testes é algo pra ser feito em amistosos, todos os torneios e jogos valem algo. Sempre vão existir destaques individuais, mas achei que todas ajudaram muito e tiveram sua dose de contribuição, isso é muito favorável. Nossa performance foi interessante na primeira fase", pontua o treinador.