Sem marcar há quatro partidas, o atacante Hulk vive o maior jejum de gols da temporada com a camisa do Atlético. O período sem balançar as redes do artilheiro alvinegro coincide com o momento de instabilidade que o elenco atravessa, que culminou até na demissão do treinador Turco Mohamed. Para o atacante do Galo, o grupo precisa voltar a ter confiança.

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Hulk não marcou contra o Corinthians (derrota por 2 a 1 no Mineirão), Botafogo (vitória por 1 a 0 no Engenhão), Flamengo (derrota por 2 a 0 no Maracanã) e São Paulo (0 a 0 no Mineirão). O atacante revelou uma conversa que teve com sua assessoria pessoal sobre o assunto, destacando que, mesmo com o período sem marcar, segue tendo ótimos números. São 23 gols em 2022. 

“Quando se fala em mal rendimento eu acho que vou discordar um pouco. Estava conversando com minha assessoria. Ele falou que saiu uma nota que eu estava em jejum de gols, quatro jogos. Ele disse que meus números estão mais altos do que no ano passado. Se a gente pegar os números durante meus anos de profissional, eu acho que é um número alto para um jogador que joga há tantos anos. Meu número não é baixo”, disse. 

O atacante do Galo assumiu não viver a melhor fase com a camisa alvinegra, mas destacou que o período não é bom para todo o grupo, que vem recebendo críticas nesta temporada, após brilhar em 2021. Para ele, o coletivo do Atlético não vai bem. 

"É claro que eu não tô apresentando meu melhor futebol. Não só eu, mas o coletivo em si, porque se Hulk estivesse mal e o coletivo todo bem, estaríamos muito bem hoje. Se um jogador está mal e os outros 10 estiverem bem, eles conseguem suprir a necessidade do um que não tá bem”, explicou Hulk. 

Além de um pouco de sorte, o atacante também disse que falta confiança para o elenco atleticano. Por conta das atuações oscilantes, o grupo não vem conseguindo desempenhar bons jogos. Ao citar a quase perfeita temporada de 2021, Hulk relembrou as boas partidas que fazia, principalmente por conta da confiança e entrosamento do time. 

“Se analisar o que tá acontecendo no Atlético hoje é um pouco de sorte, de eu confiar que meu companheiro vai errar, então eu tenho que acreditar nisso e já vou cobrir ele. Eu vou acreditar que ele vai driblar e acusar e eu já vou chegar na área. Falta essa confiança que a gente tinha. Jogávamos de olhos fechados ano passado. É natural que aconteça. Só nos resta recuperar essa confiança”, afirmou