Agora ou nunca!

Última presença em Pan pode ser histórica para ciclista Jaqueline Mourão

Mineira de Belo Horizonte busca primeira medalha de uma ciclista no moutain bike em todas as edições do torneio

Por Daniel Ottoni
Publicado em 28 de julho de 2019 | 07:00
 
 
 
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Com 43 anos, a ciclista Jaqueline Mourão tem a temporada de 2019 como especial. Depois de dez anos longe do circuito mundial de mountain bike, ela aproveita a parceria com a equipe para estar entre as melhores do planeta nas etapas internacionais da Copa do Mundo. Na última década, ela deu preferência para os esportes de neve, aproveitando sua residência no Canadá. 

Sua presença nas disputas do mais alto nível sofrerá uma pausa, neste final de semana, por um justo motivo. A partir das 11h deste domingo, a ciclista disputa a prova cross-country dentro dos Jogos Pan-Americanos com a missão de conquistar uma medalha inédita para o mountain bike do Brasil dentro do torneio. Ela será a única brasileira na prova, que pode se tornar histórica na sua longa carreira. 

"Este é meu último Pan. O formato é o mesmo dos outros anos e vamos em busca de um resultado que sonhamos há muito tempo. Existem boas chances de medalha, mas tudo precisa estar bem alinhado", conta a mineira, responsável pelo melhor desempenho de uma ciclista brasileira em Pans, ao ficar em quarto lugar no Rio de Janeiro em 2007. Sua outra participação foi em 2003, quando ficou com a quinta colocação na República Dominicana. 

A vencedora da prova leva apenas 10 pontos no ranking internacional, fazendo com que a classificação olímpica, por meio do Pan, não entre no seu foco. "O Pan é o torneio mais importante pra nós depois de uma Olimpíada. Vamos em busca deste pódio. México, EUA e Argentina são os principais rivais", pontua. 

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