A classificação da seleção brasileira feminina de vôlei para a semifinal da Liga das Nações veio com uma dura vitória sobre o Japão por 3 a 1, nesta quarta-feira, em Ancara, na Turquia.

Nos dois primeiros sets, especialmente, o Japão deu muito trabalho para a seleção brasileira, que ficou atrás do placar em boa parte das parciais, precisando ter cabeça boa para abrir 2 a 0. A defesa japonesa não cansou de jogar bolas pra cima, exigindo muita paciência das comandadas do técnico José Roberto Guimarães.

"Tivemos que ser fortes mentalmente, estou muito orgulhosa do nosso desempenho. Ficamos atrás do placar e tivemos que manter a energia e respirar fundo em muitos momentos. Isso fez uma grande diferença", analisa a ponta Gabi, maior pontuadora do jogo com 23 anotações.

Gabi começou o jogo com muita dificuldade de pontuar, antes de engrenar na parte ofensiva. O Brasil teve outros destaques como a líbero Natinha, a oposta Kisy e a ponta Júlia Bergmann, que foi escalada como titular, principal mudança no time que começou o duelo. Os estudos sobre o time japonês foram intensos desde que o Brasil soube que enfrentaria este adversário nas quartas de final.

"Estávamos estudando o time delas há uma semana, é uma equipe que tem uma característica diferente da que estamos acostumadas a enfrentar. Manter o foco foi primordial e nossa maior agressividade no ataque no decorrer do jogo também teve grande importância", analisa Gabi, em entrevista para a transmissão da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) ao final do duelo.

Na semifinal de sábado, o Brasil vai encarar a Sérvia. Na outra chave das quartas de final, nesta quinta-feira, jogam China x Itália e Turquia x Tailândia.