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Oriente Médio
Arábia Saudita é a bola da vez do turismo de luxo internacional
País é cercado de mistérios e guarda tesouros inestimáveis; melhor época para viajar é entre outubro e fevereiro
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O ano de 2019 foi um marco para o turista saudita. Pela primeira vez, um dos países mais fechados do mundo abria as portas para os viajantes de outras nações que não fossem trabalhadores expatriados, viajantes a negócios ou peregrinos que visitam as cidades sagradas de Meca e Medina. Mas veio a pandemia de 2020 e interrompeu o momento histórico.
Desde essa época, a Arábia Saudita passa por grandes transformações, com a construção de hubs de tecnologia e o incentivo à energia limpa e a projetos de turismo. O jovem príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, 37 – que assumiu o cargo de primeiro-ministro no ano passado –, vem afrouxando as regras sociais extremamente rígidas, porque tem pretensões globais.
Acusado no ano passado pelos EUA do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018, Bin Salman tenta apagar as notícias negativas à imagem do país e mostrar aos estrangeiros um lugar culturalmente rico, moderno e amistoso. Na verdade, o país reúne atributos suficientes para se tornar um destino turístico de primeira grandeza: sol o ano todo, mar cristalino, cidades sagradas, ruínas milenares e hotéis requintados.
No segmento de luxo, a Arábia Saudita tem se tornado uma tendência desde o ano passado, satisfazendo os viajantes exigentes. Além das paisagens e cultura espetaculares, o destino é ainda um mistério para muita gente: estão ali a cobiçada Mada’in Saleh, a Petra<FI10> <FI10>(referência à cidade erguida na pedra na Jordânia pelos nabateus)</FI> </FI>da Arábia Saudita, no deserto de Al-Ula.
Desde que o governo abriu as fronteiras aos turistas vacinados, em julho de 2021, a Autoridade de Turismo Saudita (STA), órgão de promoção do turismo local, trabalha para incrementar o volume de turistas. O país tem investido uma fortuna para construir aeroportos, rodovias e ferrovias de alta velocidade, além de se abrir às redes hoteleiras internacionais e modernizar as cidades.
“A Península Arábica é a bola da vez do turismo de luxo”, afirma Marco Lourenço, diretor geral da operadora Queensberry, que esteve na semana passada em Belo Horizonte exibindo os novos roteiros Grupos Brasileiros no Mundo (GBM) e Slow Travel, com a Arábia Saudita contemplada no roteiro O Berço do Islã. A primeira saída, no dia 2/3, já está com lugares esgotados.
As cidades
A capital Riad é o local onde o Velho Mundo se encontra com a modernidade. A metrópole de mais de 5 milhões de habitantes oferece experiência com museus, palácios e souks (mercados). O arranha-céu Kingdom Centre, o shopping Al-mamlaka e o hotel Four Seasons é a melhor tradução para seu cosmopolitismo.
Terra natal do profeta Maomé, Meca não é propriamente um destino para turistas a lazer. Seu interesse recai sobre a Grande Mesquita, que guarda a “Pedra Negra”, um dos símbolos mais sagrados para o islamismo. Também sagrada, Medina já é outra história.
A “Cidade Iluminada”, como é chamada, foi toda construída em torno da Mesquita do Profeta, erguida por Maomé. Na mesma área da mesquita está o International Fair and Museum of the Pro phet’s Biography and Islamic Civilization, com uma exposição interativa e fantástica sobre a vida de Maomé.
O ponto alto da visita à Arábia Saudita é Mada’in Saleh, no deserto rochoso de Al-Ula, onde os nabateus ergueram templos e túmulos em falésias rochosas, a exemplo de Petra, na Jordânia, revelando uma sofisticada tradição arquitetônica.
Serviço
Quem leva
Operadora: VTours/Queensberry
Informações: Consulte seu agente de viagens e peça esse pacote da Queensberry
Pacote: Berço do Islã
Inclui: 14 dias/11 noites, visitando Jeddah, Medina, Al Ula e Riad
Saídas: de 8/10 e 11/11
Preço: Sob consulta
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