A Volkswagen oficializou a produção de uma picape inédita no Brasil, destinada a competir com modelos como a Fiat Toro e a Chevrolet Montana.
O anúncio foi feito nesta semana durante a celebração das 500 mil unidades do T-Cross produzidas na fábrica de São José dos Pinhais (PR), local escolhido para fabricar o novo modelo.
A previsão é que o veículo chegue ao mercado entre o fim de 2025 e início de 2026, com investimento de R$ 3 bilhões no Paraná.
Plataforma modular e eletrificação
A nova picape usará a plataforma MQB, já empregada no T-Cross e no Polo, mas com adaptações para suportar um modelo maior. Fontes indicam que a montadora pode adotar a versão híbrida da plataforma MQB, preparada para eletrificação.
Protótipos camuflados, disfarçados de Tiguan, já circulam em testes no Brasil, com suspensão traseira de eixo de torção e bitolas mais estreitas, indicando um projeto distinto do SUV.
Investimento de R$ 3 bilhões
A inédita picape da Volkswagen integra o pacote de R$ 16 bilhões anunciado pela marca para o Brasil até 2028, sendo R$ 3 bilhões direcionados à fábrica do Paraná.
A unidade também receberá parte da produção do Virtus em 2024, liberando espaço em São Bernardo do Campo (SP) para um projeto ainda secreto.
Diferenças do conceito VW Tarok
A picape não terá relação com o conceito Tarok, exibido em 2018. Na época, o projeto baseado no Taos foi abandonado por custos elevados.
Agora, a Volkswagen optou por um design mais simples, mas ainda assim competitivo. O nome final do modelo – codinome “Udara” – também será diferente, descartando o “Tarok”.
Apesar de a plataforma permitir eletrificação, a motorização da nova picape ainda é incerta. Especula-se o uso do 1.0 TSI (128 cv), mas a marca estuda opções mais potentes, como um futuro substituto híbrido do 1.4 TSI (150 cv).