O vôlei com conhecimento e indpendência jornalística

Regulamento ultrapassado e cansativo somados aos problemas operacionais marcam a nova edição mal administrada pela atual gestão da CBV.

O primeiro parágrafo, usado para a Superliga Masculina, se encaixa perfeitamente a Superliga Feminina.

Nada muda.

Literalmente, dentro de quadra inclusive.

O nível técnico não cai, despenca.

O que estará em jogo é a hegemonia do vôlei mineiro.

Praia Clube e Minas, que dominam o cenário desde 2017, são novamente favoritos.

Vice-campeão, o Praia seria o time a ser batido e por uma razão muito simples: a base é 100% igual. Ninguém teve esse privilégio.

O Minas vem logo atrás, mas mudou. Será o primeiro grande teste sem Macris. A levantadora Pri Heldes chega pressionada e com a obrigação de  responder.

Será que vai?

O discurso serve para a líbero Nyeme, agora jogando em time grande.

O MInas tem Thaísa, jogadora que desequilibra, a experiência de Carol e a talentosa Kisy na saída. Peña é uma boa aposta.

O segundo pelotão tem Osasco, Bauru, Flamengo, Fluminense e Barueri, não necessariamente nessa ordem.

A marca entre eles será o famoso perde e ganha.

O maior adversário de Osasco é Osasco. O que ficou foi a tradição. O time chega repaginado e não inspira confiança.

O que vier é lucro.

Bauru tem técnico. A chegada de Marcos Kwiek dá esperança ao projeto que só andou para trás desde a chegada do Sesi.

Coincidência ou não, o Flamengo, parceiro da CBV, desde a chegada do VAR não ganhou mais nada. É muita pressão do lado de fora e pouca informação para quem joga.

O prazo de validade das jogadora é pequeno, vide as constantes debandadas ao fim da temporada. 

O Fluminense está mais encorpado.

Precisa pensar grande como manda a história do clube. No papel a diferença é mínima no pelotão.

José Roberto Guimarães é a estrela de Barueri. É o técnico que pode fazer a diferença. Sai praticamente do zero por causa da concorrência. É sempre um time competitivo e que entrega 100% em quadra.

Dá gosto de ver.

Pinheiros e Brasília formam o terceiro grupo. Não chegarão. Como em tese só restará uma vaga, a briga é para estar entre os 8.

Podem e devem, como de hábito, beliscar uma ou outra vitória contra os grandes, mas dificilmente irão sobreviver.

Falta camisa e investimento.

São Caetano, pelo que mostrou no estadual, tem potencial para se manter na elite.

Maringá, que escapou de cair na temporada passada, faz hora-extra na elite, e dificilmente conseguirá se manter. 

Brusque, recheado de estrangeiras, virou uma incógnita e está no mesmo pacote.