Morreu nesta terça-feira (30) o bebê que ficou conhecido após um hospital usar uma embalagem de bolo como máscara de oxigênio durante uma internação em um hospital. O caso ocorreu em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. O bebê tinha cinco meses e enfrentava uma série de complicações desde que o caso do improviso veio à tona em 11 de junho. 

A informação do óbito foi confirmada por familiares à Inter TV Cabugi e ao g1. Conforme a família, a criança tinha hidrocefalia, usava bolsa de colostomia além de ter uma síndrome que causava má formação no cérebro e gerando problemas ao desenvolvimento motor e progressivo da cabeça. 

O caso 

O hospital municipal de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, utilizou uma embalagem plástica de bolo para substituir uma máscara de oxigênio no bebê que estava internado na unidade com bronquiolite. O estado de saúde da criança era grave.

O texto, assinado pela diretora clínica, Ellen Salviano, diz que o bebê deu entrada no hospital com quadro de desconforto respiratório grave e tinha sintomas de congestão nasal, febre, rinorreia, vômitos e diarreia, indicando o diagnóstico de bronquiolite. 

Tendo em vista o quadro de desconforto respiratório do bebê, a direção do hospital informou que realizou medicação e implementou o "suporte de oxigênio", improvisado com a embalagem de bolo.

"O paciente evoluiu clinicamente grave, mantendo quadro de desconforto respiratório e taquidispineia, monitorizado, suporte de oxigênio (CPAP) e com todo suporte que dispomos em um serviço clínico, com perfil de UTI pediátrica, aguardando vaga", disse. 

À época, médicos do Samu que acompanharam o bebê informaram que o improviso ajudou o bebê a retomar o fluxo respiratório.