O velório da professora de história Soraya Tatiana Bomfim França, de 56 anos, será nesta segunda-feira (21/7), às 17h30, no Cerimonial Santa Casa BH, no bairro Santa Efigênia, na região Leste de Belo Horizonte. O sepultamento está previsto para às 9h30 desta terça-feira (22/7), no Cemitério da Paz, na região Noroeste da capital. A professora estava desaparecida desde sexta-feira (18/7) e foi encontrada sem vida neste domingo (20/7). A causa da morte é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Como informado por O TEMPO, o corpo da educadora foi encontrado sob um viaduto, na avenida Adélia Issa, no bairro Conjunto Caieiras, em Vespasiano, na Região Metropolitana. O corpo estava parcialmente coberto por um lençol, e a vítima vestia somente a parte de cima da roupa — uma blusa cinza. A perícia constatou que a mulher apresentava marcas semelhantes a queimaduras nas partes internas das coxas, além de manchas de sangue possivelmente provenientes das partes íntimas, o que pode indicar violência sexual.
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Após ser encontrado, o corpo da professora foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames e foi liberado aos familiares. A PCMG agora aguarda a conclusão de laudos periciais que irão atestar as circunstâncias e a causa da morte. "A investigação encontra-se em andamento e outras informações poderão ser repassadas com o avanço dos procedimentos de polícia judiciária", informou em nota.
O desaparecimento
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelo filho de Soraya na noite de sábado (19/7), ele saiu de casa por volta das 20h de sexta-feira para uma viagem à Serra do Cipó. A mãe estava na sala de casa, vestida com uma camisola cinza, quando ele saiu.
Na manhã do dia seguinte, ainda conforme o relato do filho, ele enviou uma mensagem para a mãe, mas ela não teria sequer recebido a mensagem. Preocupado, ele pediu que uma tia, que mora no mesmo prédio, fosse até o apartamento, mas ela também não obteve sucesso.
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O filho solicitou que um chaveiro abrisse o imóvel para que sua tia tivesse acesso, mas não foi encontrado nenhum vestígio da mulher. Diante da situação, o rapaz teria voltado para casa, onde encontrou o lugar sem sinais de alteração ou arrombamento. O carro de Soraya também estava na garagem do prédio.
O filho, junto do pai, iniciou uma série de visitas a hospitais da capital e ao Instituto Médico-Legal, além de contatos com amigas para tentar descobrir o paradeiro da professora. Sem informações, ele também tentou acessar câmeras de segurança da rua onde mora com a mãe e o notebook da mulher, mas não conseguiu obter nenhuma evidência sobre sua localização.