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A Felicidade e o Tratamento

Pesquisa dos Estados Unidos mostra que deprimidos têm mais chances de ter agravamento do quadro de Covid

Depressão piora coronavírus

depressao

Quando infectadas pelo novo coronavírus, pessoas com transtornos mentais têm quase o dobro de chances de morrer por agravamento da Covid-19 em relação àqueles que não sofrem com esses tipos de doenças. Segundo pesquisa norte-americana, pacientes com diagnóstico recente de depressão, transtorno bipolar, Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e esquizofrenia, quando em contato com a Covid-19, apresentaram taxa de mortalidade de 8,5%, contra 4,7% dos pacientes apenas diagnosticados com o novo vírus, sem transtorno mental.

A pesquisa, feita por membros do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, da Sociedade Americana do Câncer e do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, avaliou também o impacto do diagnóstico dos transtornos mentais sobre as taxas de internação. Em infectados pelo coronavírus, as chances de precisar ocupar um leito de hospital são 43% superiores para pacientes psiquiátricos do que para os demais. A taxa de internação por complicações decorrentes da Covid-19 entre os que têm transtornos mentais é de 27,4%. Já entre aqueles que não padecem desses males, é de 18,6%. Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram um banco de dados com registros eletrônicos de 61 milhões de pacientes adultos, o equivalente a 20% da população norte-americana. A coleta de dados foi encerrada em 29 de julho do ano passado, e o estudo foi publicado em outubro.

Segundo a psiquiatra Marília Brandão Lemos de Morais, membro da diretoria da Associação Mineira de Psiquiatria, de fato é esperado que uma pessoa com quadro depressivo reaja de forma mais negativa não só à Covid-19, como a qualquer outro quadro virótico. “O sistema imunitário dessas pessoas está alterado para baixo, ou seja, elas estão com uma imunidade menor. Além disso, elas não têm tanta garra e força para lutar pela vida e costumam responder pior aos tratamentos. Elas estão mais pessimistas e acreditam que vão morrer, em um momento em que precisam estar mais ativas e realizar os tratamentos propostos, como exercícios de respiração que são solicitados em alguns casos”, explica.

Mas é preciso relativizar, como explica o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), psiquiatra e pesquisador Helian de Oliveira. Segundo ele, como o estudo é uma exploração inicial, não estabelece causalidades, e sim associações. “Vai muito além de dizer que essas pessoas têm baixa imunidade. O estudo entra numa discussão de determinantes sociais, mas não se aprofunda. Nesse campo, devemos sempre ter em mente que a vulnerabilidade pode ser individual, coletiva e programática. O grupo de pessoas com transtornos mentais é mais vulnerável, principalmente social e programaticamente, porque são vítimas de uma cultura preconceituosa e de um governo que não planeja e não sabe governar, não tem políticas públicas e gestão em saúde, o que torna as pessoas mais vulneráveis ainda. O porquê de quem está em sofrimento mental ter mais chance de morrer de Covid passa por exclusão social, baixa renda, dificuldade de acesso aos serviços de saúde e preconceito”, explica.

O infectologista Estevão Urbano, do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, reforça que os principais fatores de risco para a doença continuam sendo os já divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como hipertensão, diabetes e obesidade. “Geneticamente, é apontado um risco maior de esse grupo produzir doenças inflamatórias que a média da população, e sabemos que o que mata mais na Covid é a resposta inflamatória exagerada”, diz.

Sequelas: infectados desenvolvem ansiedade

Se a depressão pode ser um fator de risco para agravar o quadro de quem pegar Covid-19, o contrário também pode ser verdade. Estudo em curso feito por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que infectados por coronavírus podem ter como sequelas quadros de depressão e ansiedade.

A mesma pesquisa mostra outros possíveis estragos deixados pela doença, como fraqueza nos braços, fadiga e falta de ar. Até o fim do estudo, a expectativa é acompanhar cerca de 400 pacientes, por um ano e meio.

Segundo informações da Faculdade de Medicina da UFMG, onde estão lotados os pesquisadores, no primeiro grupo avaliado predominam queixas de dor, ansiedade e depressão. Nessa fase foram acompanhados 35 sobreviventes um mês após a alta hospitalar, a partir de julho do ano passado.

Para os pesquisadores a explicação seria o isolamento da família durante a internação. O medo seria também fator determinante nesse processo de adoecimento mental e está presente nas avaliações subjetivas dos pacientes. Antes do diagnóstico, o temor do contágio e, após a confirmação, as incertezas acerca da evolução do quadro.

 

yoga

FELICIDADE É QUESTÃO DE QUERER?

Metade da felicidade de cada pessoa é determinada por uma questão genética. Dos outros 50%, só 10% são frutos das circunstâncias, como a atual pandemia, e 40% é fruto de resultado das atitudes e de pequenas atividades no dia a dia, capazes de aumentar a percepção de alegria. É o que mostra estudo da pesquisadora Sonja Lyubomirsky. Mas como prevenir os transtornos psicossociais e emocionais e apostar nesses 40

INSTITUTO MOVIMENTO PELA FELICIDADE (IMF)

O grupo busca entender como é possível aumentar a percepção de felicidade, bem como fatores que podem impedi-la. “Discutimos os caminhos da felicidade, compreendendo onde buscá-los e como fazer para mantê-los”, explica o diretor e fundador da iniciativa, Benedito Nunes.

COMO ALCANÇAR?

O grupo defende uma mistura de três ingredientes: Cuidados essenciais, expressos nos protocolos de segurança e comportamento; Fortalecimento emocional, por meio de orações, meditações, reflexões, leituras; Convívio social, mesmo que com uso de tecnologias em tempos de pandemia.

CONFIGURAÇÃO DA MENTE&

O chamado “mindset” que, se traduzirmos ao pé da letra, seria algo como “configuração da mente”, é uma estratégia para encarar as situações cotidianas. Para alcançar isso, é preciso seguir o “Mindfulness”, que é o estado mental de concentração no aqui e agora. Pela técnica, é possível eliminar questões como inércia, ansiedade e medo. Segundo o psicólogo fundador do Núcleo de Mindfulness (Numi), Paulo Henrique dos Santos, é preciso se conectar com a realidade a partir de um olhar claro.

PASSOS A SEGUIR

Controle os pensamentos ligados ao passado ou ao futuro. Regule os estados mentais positivos e negativos Avalie os comportamentos. Cultive atitudes internas como compaixão e amorosidade Onde treinar? Fundado em 2014, em BH, o NUMI tem, além do programa pago, uma série de videoaulas gratuitas pela internet.

BE HAPPIER

É uma consultoria de felicidade que desenvolveu um aplicativo para dar dicas de como ter uma vida melhor.

PRÁTICA

O conceito atua em três frentes: Derrubar mitos do tipo “os outros são responsáveis pela minha felicidade” ou “culpados por minha tristeza”, “satisfazer prazeres e desejos traz felicidade”. Incorporar alguns princípios básicos à vida, como a capacidade de viver no presente; incorporar valores como bondade, compaixão e perdão. Entender os acontecimentos como interpretações do cérebro sobre fatos e controlar a visão sobre a vida. Através de determinadas práticas, é possível gerar emoções positivas e aumentar a percepção de felicidade.

 

4 - BUDISMO

O budismo enquanto religião – seguidora dos ensinamentos deixados pelo Buda histórico, Xaquiamuni Buda – divide-se em diversas escolas. Além disso, leva a um estilo de vida em busca da verdadeira felicidade.

 

PRÁTICA

A comunidade budista Zendo Brasil tem um minicurso online, gratuito, composto por quatro episódios, a Semana Zazen.

 

5 - MEDITAÇÃO RAJA-YOGA

Uma das linhas de meditação e filosofia indiana. Tem como um dos pilares a visão de que há uma energia dentro de cada um, do estado puro de consciência do ser, capaz de transformar pensamentos e influenciar uma mudança global.

NA PRÁTICA

Um dos pontos principais é o domínio sobre a mente que leva a virtudes, como motivação, bem-estar, satisfação e autoconfiança. No Brasil, e em mais de 110 países, um farol desse conhecimento é a Brahma Kumaris (BK). A ONG oferece cursos de meditação e palestras.

Confira aqui algumas iniciativas

1) Ouça o podcast da meditação exclusiva criada pela coordenadora da BK em BH, Patrícia Carvalho, para a série de reportagens de O Tempo:

Escute outros áudios no canal Drops de Espiritualidade, disponível nas plataformas Spotify, iTunes ou Google Podcasts. 

2) Assista ao vídeo criado Brahma Kumaris Joven América Latina, uma resposta espiritual de como vencer o Coronavírus: https://youtu.be/lW276Oao588

3) https://fdc-online.eadbox.com/courses/serie-fora-da-curva-1a-temporada-mindfulness.

4) http://nucleonumi.com.br/

5) Ouça também os podcasts de algumas práticas guiadas de Mindfulness: 

 https://soundcloud.com/nucleonumi/uma-pausa-para-a-presenca/s-oPu7K

https://soundcloud.com/nucleonumi/pratica-da-parada-em-tres-momentos/s-f9pqh

https://soundcloud.com/nucleonumi/pratica-da-parada-com-escaneamento-corporal/s-SCt0g

https://soundcloud.com/nucleonumi/orientacoes_escaneamento_corporal/s-toFqC

https://soundcloud.com/nucleonumi/pratica-do-escaneamento-corporal-cristina/s-pQQTn

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Núcleo de Projetos EspeciaisJornal O TEMPO - Mar/2021