Kellog

Cliente processa empresa por produto de morango ter pouco morango

Ação multimilionária alega que a empresa estaria enganando clientes

Por O TEMPO
Publicado em 27 de outubro de 2021 | 15:36
 
 
 
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A Kellog está sendo processada por Elizabeth Russet, uma nova-iorquina que se demonstrou “revoltada” com a quantidade de morango que, de fato, existe no cereal matinal de morango da marca. Ação multimilionária alega que a empresa estaria enganando clientes. 

"Os morangos são o ingrediente caracterizador do produto. O preço e a aceitação do consumidor estão ligados à suposição de que ele tem a quantidade da fruta maior do que outras", afirma a ação. 

"O nome comum ou usual do é falso, enganoso, porque contém, principalmente, ingredientes de frutas que não são morangos". A acusadora pontua que há maior quantidade de pera, uva e maçã no cereal – que são frutas mais baratas – do que morangos. Ela considera que isso seja “uma violação dos estatutos estaduais e federais de defesa do consumidor”.

Ainda, ela argumenta que não teria comprado o produto — ou só estaria disposta a pagar por ele menos do que o que o preço estabelecido— se “soubesse a verdade”.

Spencer Sheehan, advogado que representa Elizabeth, afirma que é “direito dos consumidores saber se, quando algo é anunciado como contendo um certo ingrediente, a quantidade dele que, realmente, está no produto”. “Palavras precisam ter algum significado”, defende.

À emissora “NBC”, a Kellogg informou que não irá comentar o processo e que não foi ainda notificava. 

A legislação estadunidense sobre venda de comidas prevê que produtos ofertados ao consumidor não podem ser classificados ou nomeados “falsamente” ou “de forma a fazer com que o cliente acredite que ele é algo que não é”. 

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