Minas atraiu R$ 444 bilhões de investimentos privados desde 2019, uma média de aproximadamente R$ 80 bilhões por ano. O volume é cerca de sete vezes maior do que a média anual dos 20 anos anteriores,  que foi de R$ 11 bilhões. Os dados foram destacados pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Passalio. Ele foi o entrevistado desta sexta-feira (16 de agosto), no programa Café com Política, da FM O TEMPO 91,7 e destacou que o crescimento é fruto de políticas voltadas para favorecer o ambiente de negócios no Estado.

“Quando assumiu em 2019, Zema (governador de Minas) exigiu que a gente cumprisse a meta de R$ 150 bilhões em quatro anos. E fizemos um trabalho de ser proativos, buscar o investimento onde ele está”, disse Passalio. A meta, segundo o secretário, foi superada. “Fechamos o primeiro ciclo de governo com R$ 280 bilhões de investimentos atraídos”, afirmou.
 
Para fazer com que o Estado se tornasse um ambiente atrativo para empresários abrirem empresas, o governo estadual criou o programa Minas Livre para Crescer, conforme lembrou o secretário. “O maior ativo hoje é o tempo, não o dinheiro. Então, esse programa está desburocratizando o Estado e fazendo com que o empresário tenha celeridade aqui em Minas”, explicou.

Como argumento, Passalio disse que o governo tem destacado as vantagens e diferenciais do Estado. "Estamos a uma hora de voo de 70% do PIB Nacional. Quando uma empresa investe em Minas, ela está perto dos maiores mercados consumidores do país", exemplificou. "Investir em Minas ainda é barato, a terra ainda é barata. Hoje, você tem coisas que só tem aqui, como o lítio", acrescentou.

A localização estratégica é outra vantagem que tem ajudado a atrair novos negócios para Minas, segundo Passalio. "A gente era pífio em e-commerce. Com algumas alterações que fizemos, com ajuda da Secretaria da Fazenda, hoje Minas Gerais, que está ali numa região extremamente estratégica para distribuição, passou a representar 35% do e-commerce nacional", destacou.

A entrevista foi concedida aos jornalistas Guilherme Ibrahim e Thalita Marinho.