Belo Horizonte discute a criação de meia-entrada para professores da educação básica das redes pública e privada. A proposta, de autoria do vereador Helton Junior (PSD), tramita na Câmara Municipal e avançou nesta semana para a última comissão antes de seguir para o plenário. Se for aprovada, a capital mineira se juntará a cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e Recife (PE), que já oferecem o benefício aos educadores. 

A meia-entrada valeria para eventos culturais, esportivos, artísticos, shows, teatros, cinemas e museus no município para professores que estejam em efetivo exercício do magistério em instituições de ensino oficialmente reconhecidas. A lei não expandiria o quantitativo de tickets que já são disponibilizados para o benefício. A concessão da meia-entrada é assegurada em 40% do total dos ingressos.

O autor afirma que o projeto é uma forma de valorizar os professores. “Trata-se de uma medida concreta de valorização da categoria, que assume diariamente a responsabilidade de formar crianças, adolescentes e adultos, contribuindo de maneira decisiva para o desenvolvimento social, educacional e humano da cidade. Ao reconhecer a relevância da atividade docente, o projeto reforça o compromisso do poder público com a valorização de quem educa, formando não apenas alunos, mas cidadãos”, afirma na justificativa. 

A proposta prevê ainda que os locais contemplados pelo benefício informem claramente sobre a concessão da meia-entrada em cartazes e plataformas online. O PL (279/2025) já passou pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), Comissão de Educação e Comissão de Meio Ambiente. Agora, precisa ser aprovado pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas antes de ir à votação em plenário.