Nome defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao governo de Minas em 2026, o senador Rodrigo Pacheco (PSD) foi reforçado por seu correligionário Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, para concorrer ao cargo.

Durante agenda do governo federal em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, em que Lula e o parlamentar estavam presentes, Silveira afirmou que Pacheco teria como missão ajudar a manter Lula na presidência até 2026 e a retomar as políticas públicas em Minas como governador.

Durante sua fala, o ministro de Minas e Energia afirmou que Pacheco teve um importante papel na defesa da democracia, reforçando a ideia do presidente Lula em tê-lo como candidato ao Executivo estadual nas próximas eleições.

"Eu tenho absoluta convicção de que você (Pacheco) aceitará um duplo desafio. Primeiro, o de retomar as políticas públicas de Minas Gerais que ficaram completamente abandonadas na saúde, na educação, na segurança e no desenvolvimento social para que a gente volte a ter o estado do tamanho que ele tinha na Federação. Segundo, que você ajudará, com sua coragem, a manter o presidente Lula até 2030 na presidência da República. Eu tenho certeza que os mineiros e mineiras de bem estarão ao seu lado para que você assuma o governo de Minas Gerais e ajude o presidente Lula a ser o presidente da República de novo", disse Silveira. 

Pacheco ainda não confirmou, publicamente, a intenção de se candidatar ao Governo de Minas em 2026. Entretanto, em uma agenda anterior do presidente Lula em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o senador havia adotado tom de pré-candidatura durante seu discurso.

Nesta quinta, Pacheco criticou os pedidos de anistia aos acusados de envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023 durante evento em Minas Novas. Ao lado de Lula, o senador considerou os atos como “traição à democracia” e citou o presidente Lula como alternativa na defesa da soberania brasileira, em meio às discussões sobre tarifas impostas pelos Estados Unidos, lideradas por Donald Trump.