Senado

Júlio Delgado é nomeado como assessor do gabinete de Rodrigo Pacheco

Sem ser reeleito, o ex-deputado federal, que atuará em Minas Gerais, será o interlocutor entre o presidente do Senado e associações, entidades e municípios

Por Gabriel Ferreira Borges
Publicado em 06 de maio de 2023 | 15:59
 
 
 
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Sem mandato, o ex-deputado federal Júlio Delgado (PV) está lotado no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Júlio foi nomeado como secretário parlamentar ainda em 19 de abril. Após seis mandatos na Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal, que migrou do PSB para o PV no fim da janela partidária de 2022, não conseguiu se reeleger nas últimas eleições.   

Ao Aparte, Júlio explica que será responsável pela interlocução entre Pacheco e as associações, consórcios e municípios de Minas Gerais. “Ele tem alguns assessores em algumas regiões do interior. A gente vai centralizar este trabalho no escritório de Belo Horizonte para ver como vai ser a inserção do presidente nas questões do Estado, como emendas, prioridades etc.”, afirma o ex-deputado federal.

Inclusive, Júlio, cujo salário bruto como secretário parlamentar será de R$ 7.628,87, deve representar Pacheco no 38º Congresso Mineiro de Municípios, encabeçado pela Associação Mineira de Municípios (AMM). O evento acontecerá entre terça (9) e quarta-feira (10). “Ele me pediu para representá-lo junto à AMM na abertura do evento”, pontua o ex-deputado federal, que acrescenta que deve ir à Brasília apenas uma vez por mês.

Em abril, Júlio já representou Pacheco no I Congresso Mineiro de Consórcios Intermunicipais, realizado em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pela Associação Mineira de Consórcios Intermunicipais (Amici’s). “A gente já pega a demanda dos consórcios, porque é uma forma importante de atuar. Isso dinamiza as dificuldades do Rodrigo estar aqui em função da (agenda da) presidência do Senado”, observa. 

Júlio assumiu o primeiro mandato na Câmara dos Deputados em 1999, ainda como suplente, quando era filiado ao MDB. Já em 2002, pelo extinto PPS - hoje Cidadania -, foi eleito deputado federal. Nesta legislatura, migrou para o PSB, legenda pela qual foi reeleito em 2006, 2010, 2014 e 2018.  

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