Vice-presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o ex-presidenciável Ciro Gomes voltou a mostrar-se decepcionado com a deputada federal Tabata Amaral, que vive momentos conturbados na legenda e corre o risco de ser expulsa.
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Em entrevista concedida ao Super N, da Rádio Super, na manhã desta quinta-feira (22), o ex-ministro da Fazenda afirmou que as ações da parlamentar vão de encontro à ideologia da sigla, e disse que ela age com militância dupla.
“Onde já se viu isso? É uma perversão. Uma pessoa que vem da favela, que tem uma história como ela tem, virar a cabeça e se deslumbrar. Ela age em militância dupla. Eles têm um partido, o Movimento Acredito, que tem hierarquia e que resolveu fazer os partidos políticos como barriga de aluguel. Veja bem, não tenho nada contra qualquer movimento. Mas, será que votar com Bolsonaro, que representa tudo o que há de mais atrasado no país, é a nova política? E não somos qualquer partido. Somos o legado de Getúlio Vargas, que criou a CLT”, lamentou Ciro.
O ex-presidenciável voltou a usar a palavra decepção ao se referir à parlamentar e afirmou que ela “defendeu o indefensável” ao votar a favor da reforma da Previdência, contrariando a orientação do PDT.
“Minha proposta era não tratar mais desse assunto, pois está na comissão de ética do partido. Mas, espero que ela se defenda, que seja feliz. Ela é uma decepção muito grande, pois assumiu um protagonismo nacional para defender o indefensável", disse.
Atualmente, a deputada está suspensa e responde a um processo disciplinar dentro da legenda. Tabata já recebeu convites para filiar-se ao PSDB e sinaliza com simpatia à oferta.
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