na CCJ da Câmara

Chiquinho Brazão: apenas 2 parlamentares de MG votaram pela manutenção da prisão

Dos oito parlamentares de MG que registraram seus votos na sessão da Comissão de Constituição e Justiça, seis foram contrários ao parecer para mantê-lo na cadeia

Por O Tempo Brasília
Publicado em 10 de abril de 2024 | 17:20
 
 
 
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Na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara desta quarta-feira (10), seis deputados mineiros votaram contra a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) e dois foram favoráveis. 

Chiquinho Brazão foi preso em 24 de março junto ao irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE) Domingos Brazão. Os dois são suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018. Na ocasião, também foi morto o motorista dela, Anderson Gomes.

O caso irá passar por uma votação final no plenário da Câmara, que reúne os 513 deputados, ainda nesta quarta-feira. 

Na sessão desta quarta, os deputados que votaram “não” foram contrários à manutenção da prisão de Brazão e aqueles que votaram “sim” foram favoráveis.

Veja como votou cada deputado e deputada de Minas Gerais na comissão: 

Domingos Sávio (PL-MG) - votou Não

Patrus Ananias (PT-MG) - votou Sim

Rafael Simoes (UNIÃO-MG) - votou Não

Delegado Marcelo (UNIÃO-MG) - votou Não

Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG) - votou Não

Felipe Saliba (PRD-MG) - votou Não

Pedro Aihara (PRD-MG) - votou Não

Célia Xakriabá (PSOL-MG) - votou Sim

PSOL teme derrota em votação que pode revogar prisão de Chiquinho Brazão

Deputados do PSOL se dizem preocupados com a votação, no plenário da Câmara, nesta quarta-feira (10), do parecer que pede a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ). 

Segundo a líder do partido na Câmara, a deputada Erika Hilton (SP), será um dia de "negociação". Ela afirmou que o tema foi tratado com "muita superficialidade" na reunião de líderes de terça-feira (9) e vai conversar com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), sobre o ambiente entre os pares.

"Nós estamos preocupados, sim. Sabemos que o placar será apertado, mas temos a certeza que a Justiça vencerá. [...] Será um constrangimento, um papelão e uma vergonha nacional se o plenário da Câmara votar pela liberação da prisão", declarou.

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