BRASÍLIA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “vários cenários” estão em análise ao ser questionado se a equipe econômica vai propor limitar a 2,5% ao ano o índice de elevação das despesas do governo com saúde e educação.
Haddad afirmou, nesta terça-feira (11), que a pasta vai apresentar sugestões ao presidente Lula (PT) e que caberá a ele definir quais serão aceitas e quais serão rejeitadas. “Nós vamos [propor], por ocasião da discussão do Orçamento [2025], nós vamos levar algumas propostas para o presidente, que pode aceitar ou não”, explicou.
O titular da área econômica do governo Lula negou ainda que uma futura medida para alterar as regras relacionadas aos pisos das duas áreas possa levar à perda de investimentos. “Não se trata disso, ninguém tem perda”, ressaltou.
A União tem valores mínimos exigidos para os gastos com saúde e educação: 15% da receita corrente líquida da União e de 18% da receita líquida de impostos, respectivamente.
O tema ganhou destaque em meio ao debate sobre o Orçamento de 2025 e em função das pressões que o Executivo federal tem sofrido para seguir as regras como forma de alcançar equilíbrio fiscal.
Ao mesmo tempo, o governo enfrenta uma cruzada junto ao Parlamento para tentar aprovar pautas de aumento de arrecadação de receita, que podem deixar as contas públicas no azul.