BRASÍLIA - Após exatamente um ano de lançamento pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o programa “Voa Brasil” atingiu, na última quarta-feira (24/7), cerca de 45 mil reservas de passagens aéreas, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos. O valor representa apenas 1,5% dos 3 milhões de bilhetes colocados à venda a partir de julho de 2024.
A iniciativa oferece passagens aéreas por até R$ 200 por trecho. A fase inicial, ainda em andamento, é destinada exclusivamente aos aposentados do INSS que não tenham viajado de avião nos últimos 12 meses. Não há limitações quanto à faixa de renda, permitindo a participação inclusive daqueles que recebem o teto do INSS, que é de R$ 7.786,02.
Inicialmente, havia uma expectativa, segundo Silvio Costa Filho, para expandir o programa em uma segunda fase, incluindo estudantes do ProUni e Pronatec. Mas após um ano, não há previsão de quando isso deve acontecer.
Carro-chefe da gestão do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o programa foi lançado em parceria com as companhias aéreas, que se comprometeram a disponibilizar passagens no site gov.br/voabrasil. A ideia era ofertar passagens ociosas e em baixa temporada.
No primeiro ano, os destinos mais procurados foram São Paulo (12.771 passageiros), Rio de Janeiro (3.673), Recife (3.509), Brasília (3.000), Fortaleza (2.843), Salvador (2.601), João Pessoa (1.587), Maceió (1.507), Belo Horizonte (1.254) e Natal (1.150).
Mais de 80% das reservas se concentraram nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No total, foram 510 trechos diferentes procurados pelos aposentados, sendo os mais movimentados entre São Paulo e as cidades de Recife, Salvador, Maceió, Fortaleza e João Pessoa.