O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participou na manhã desta quinta-feira, em Brasília, do desfile de 7 de Setembro em comemoração aos 201 anos da Independência do Brasil. O petista chegou em carro aberto acompanhado da primeira-dama, Janja, e autorizou o início do desfile. 

Os presidentes do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber; o vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB);
ministros do governo federal e outras autoridades também compareceram ao evento.

Também chamou atenção a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está em Alagoas, e não participou do ato. 

É o segundo evento na Esplanada dos Ministérios de que Lula participou desde que tomou posse. O primeiro foi em janeiro deste ano, quando assumiu o governo. Dessa vez, o efetivo da segurança foi reforçado em função dos atos ocorridos em 8 de janeiro, quando os prédios dos Três Poderes, em Brasília, foram alvo de invasões e depredações.

O presidente da República não discursou durante o desfile. No entanto, na quarta-feira (6), foi veiculado em rede nacional de rádio e televisão um pronunciamento em que o mandatário reforçou a importância da democracia e faça um apelo à união nacional.

Para alcançar esse objetivo, o Palácio do Planalto definiu o seguinte slogan para o 7 de Setembro: "Democracia, soberania e união", visando arrefecer a polarização que marcou a data e as Forças Armadas durante os anos do governo de Jair Bolsonaro (2018-2022).

O tradicional desfile cívico-militar, segundo o governo federal, esperava reunir 30 mil pessoas neste ano na Esplanada dos Ministérios. Entre elas, presença de 200 autoridades e convidados. A Polícia Militar do Distrito Federal não divulgou o número de pessoas presentes no local. 

G20
Após o desfile, Lula embarcará para Nova Déli, capital da Índia, para participar da 18ª Cúpula do G20, grupo que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo. No evento, o Brasil será anunciado oficialmente pela primeira vez como o próximo país a assumir a presidência do G20.