Líder do Partido Progressistas e do centrão, conjunto de siglas que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso, o deputado Arthur Lira (PP-AL) é o nome que representa o chefe do Executivo nacional na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados. A eleição acontece no dia 1º de fevereiro e o parlamentar, se eleito, ele deve dar prosseguimento a pautas mais alinhadas ao Planalto, diferentemente do que vem acontecendo na gestão do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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No anúncio oficial de sua candidatura, o parlamentar já destacou que, caso eleito, vai comandar a Casa de forma “diferente” da de Rodrigo Maia, reforçando que a avaliação dos líderes partidários será levada em consideração a respeito da pauta de votações no plenário da Câmara.
Lira está em seu terceiro mandato consecutivo na Câmara dos Deputados. O fato de ser líder do centrão foi algo que pesou pelo apoio de Bolsonaro ao seu nome, já que é o grupo (formado por PL, PP, PSD, Solidariedade e Avante) que vem garantindo a sustentação política do governo na Câmara.
Ele é formado em Direito e já foi vereador por Maceió, capital de Alagoas, e ocupou um assento na Assembleia Legislativa do Estado entre 1999 e 2011.
Ainda durante o anúncio de sua candidatura, Arthur Lira falou da importância dos partidos de centro, classificando-os como “força moderadora”. O parlamentar afirmou que tais siglas “evitam extremos” e que o plenário da Câmara “depende dos partido de centro, que sempre estiveram a favor do Brasil”.
No entanto, as projeções mais recentes apontam desvantagem para o grupo liderado pelo parlamentar. Atualmente, o grupo conta com apoio de nove legendas (Progressistas, PSD, PL, Solidariedade, Avante, Republicanos, Patriota, PROS e PSC), o que somaria 195 votos, abaixo dos 257 necessários para a vitória.