A rescisão de contrato do América com Kléberson, que ocupava o cargo de diretor técnico do clube, surpreendeu parte da torcida americana, dado o período de apenas seis meses do profissional no CT Lanna Drumond. A reportagem de O TEMPO Sports apurou, porém, que o clube não pretende acabar com o cargo exercido pelo pentacampeão mundial, mas, sim, adaptá-lo.
Um dos pontos que mais pesou para a descontinuidade de Kléberson foi o financeiro. Sem conseguir o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, com a perda do patrocinador master, a casa de apostas Estrela Bet, e, ainda, na busca por um investidor na SAF, o América tem “enxugado” ao máximo os gastos.
Nesse sentido, a função exercida por Kléberson foi avaliada como menos essencial diante de outros esforços que o Coelho terá de fazer ao longo dos próximos meses. Ao mesmo tempo, a diretoria deseja ter um profissional que desempenhe uma função similar à que cumpriu o ex-jogador, mas que esteja dentro do novo organograma que será implantado pelo América.
Esse e outros cargos serão organizados a partir da contratação de um CEO, profissional que será responsável por tomar as decisões envolvendo o futebol do Coelho. O substituto de Kléberson, portanto, será subordinado ao CEO e atuará como uma espécie de “consultor esportivo".